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Capitulo 31 : Armadilhas e Suspeitas
Lia PerroniNo dia seguinte, acordei com Esmel agarrada à minha cintura. Uma onda de náusea tomou conta de mim e me levantei correndo da cama, seguindo para o banheiro para vomitar.Eu me apoiei na pia, sentindo-me fraca e desorientada. A náusea era intensa e eu não conseguia controlar o meu estômago. Esmel entrou no banheiro atrás de mim, olhando para mim com preocupação.— Mamãe, você está bem? — ela perguntou, sua voz cheia de ansiedade.Eu assenti com a cabeça, tentando tranquilizá-la.— Sim, querida, estou bem. Só estou me sentindo um pouco mal — eu disse, tentando sorrir.Mas Esmel não parecia convencida. Ela se aproximou de mim e me abraçou, como se quisesse me proteger.— Eu não quero que você fique doente, mamãe — ela disse, sua voz trêmula.Eu a abracei de volta, sentindo-me grata pela preocupação da minha filha.— Eu vou ficar bem, querida. Prometo — eu disse, tentando transmitir confiança.Já que Esmel estava acordada e de pé, decidi arrumá-la para a escola.Dei um banho n
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capitulo 32: O Grito Silenciado
Lia Perroni Arregalo os olhos ao escutar a voz de Marcelo, me viro para ele lentamente, sentindo um arrepio na espinha. Seu olhar é penetrante, e posso sentir a desconfiança emanando dele. — Ah, você chegou na hora certa — digo, forçando um sorriso natural. — Eu e Luz estávamos apenas... espalhando ratoeira pela casa. Temos alguns filhotes de rato aqui, então tome cuidado para não pisar em nenhuma. Marcelo se aproxima de mim, seu rosto tão colado que posso sentir sua respiração quente em meu rosto. Seu olhar é intensamente desconfiado. — Verdade? — ele pergunta, sua voz cheia de dúvida. Eu assinto com a cabeça, tentando manter a calma. — Então você deve demitir Luz — Marcelo conclui, sua voz firme. — Ela não está fazendo o seu trabalho direito. Meu coração afunda. Não posso deixar que Marcelo demita Luz, ela é minha única aliada na casa. — Não! — digo, um pouco alto demais. — Quero dizer, não há necessidade de demiti-la. São apenas filhotes de rato, e já coloquei reméd
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capitulo 33 : Um Ponto De Esperança
Lia Perroni Abro os olhos e me encontro em um quarto branco, conectada a aparelhos. Olho ao redor, constatando que estou em um hospital. — Mamãe! — Esmel grita, passando pela porta. Ela ainda está com o uniforme da escola e seu rosto está manchado de lágrimas. — Esmel? O que você está fazendo aqui? — pergunto, abraçando minha filha. — Mamãe... — Esmel diz, com a voz embargada pelo choro. — A senhora está bem agora? Papai falou que a senhora caiu da escada e quase perdeu meu irmãozinho. É verdade que vou ter um irmão? — ela pergunta, com os olhos brilhando. Encaro-a, confusa, e levo a mão à barriga. — Então, eu não o perdi... — sussurro, incrédula. Esmel me olha, curiosa. — O que você disse, mamãe? — ela pergunta. Sorrio, emocionada. — Nada, meu amor! Onde está seu pai? — pergunto. Milhões de perguntas invadem minha mente. Eu realmente estou grávida, e Marcelo ajudou a salvar meu bebê, como pedi antes de desmaiar. Mas o que ele pretende fazer? O que ele quer em
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