— O que você… — Antes mesmo que eu termine de falar, ela se joga em cima de mim, me esmagando com seu abraço.— Que saudades de você, Luninha! — Jullyete diz, afastando-se para me olhar com um sorriso enorme no rosto, quase como se fosse impossível parar de sorrir.— Como você achou a minha casa? E por que não avisou que viria? Eu teria ido te buscar no aeroporto, você sabe disso! — Eu falo, meio irritada e, ao mesmo tempo, encantada com sua presença repentina.— E a surpresa não daria certo, né? — ela responde, com uma expressão travessa nos olhos. Então, antes que eu possa responder, ela me abraça novamente, dessa vez mais forte, como se o tempo não tivesse passado. &

Não sei o que ainda faço aqui na empresa, estou muito cansado e queria ir para casa. Faz alguns dias que não vejo a Lunna, porque chego em casa cansado e durmo para depois voltar à empresa e ficar até mais tarde. Isso está me irritando, tudo devido a uma financeira que não soube fazer o seu trabalho direito e agora, após fazer a merda, abandonou a empresa à própria sorte.São análises e mais análises, reuniões, pesquisas e mais reuniões! Estou exausto e agora terei tempo para comer. Está tudo silencioso, e mandei todos irem embora para descansarem. Na verdade, todos estão esgotados e, claro, irão receber um bônus por darem tudo de si. Desligo o computador, pego minha pasta com alguns papéis para analisar enquanto janto, minha carteira, as chaves do carro na gaveta e sai

Faz alguns dias que a Lunna não fala comigo. Mandei mensagens, liguei, fui à casa dela, até mesmo na confeitaria que está em reforma, e nada! Parece que ela não quer me ver. Ela saiu do meu apartamento naquele dia sem dizer nada, me deixando aflito, esperando pela sua resposta.Estamos todos reunidos na casa dos meus pais. O aniversário da nossa pequena chegou, e ela já está andando para todos os lados e se pendurando nas nossas pernas. Lunna e Kim estão na cozinha organizando os comes e bebes. Minha mãe e a maluca da Jullyete estão arrumando a decoração. Kim quis algo simples, disse que queria um toque de todos nós na festa e que só contrataria bufê, salão e afins quando a Nate estivesse maior. Até ela está nos ajudando… ou melhor, fazendo bagunça com as bexigas

— Ela estava arrumando os doces e o bolo da Nate. Acho que não ouviu o celular tocar.— Aconteceu alguma coisa com você? Está tão tristinho.— Não estou nada bem, eu…— O que houve, meu filho? Pode falar comigo! Se eu puder ajudar…— Eu me declarei para a Lunna e…— O quê? Espera! O que você disse? — ela me interrompe, e percebo a surpresa em sua voz.— Aconteceram umas coisas aí… tive uma crise de ciúmes e me declarei para sua filha. Mas ela simplesmente me beijou e sumiu! Não respondeu às minhas mensagens — que foram mais de