No dia seguinte eu acordo cedo e arrumo-me. Coloco um dos vestidos que ele me deu. Pego um preto de corte simples, mas que valoriza as minhas formas e rejeito as outras opções de cores. O meu humor está mais para o vestido preto, não quero agir como um pavão que clama pela sua atenção. Na verdade, se eu puder passar despercebida será melhor. Eu estou uma pilha de nervos pois não sei o que me espera daqui para frente.Não!Na verdade, eu sei!Saio do quarto e logo sou recepcionada pela empregada, a Zilá.—Bom dia Senhorita.—Bom dia, Zilá.—Rashid já se levantou. Ele está na biblioteca, me pediu para que a Senhorita o aguardasse na sala.Eu respiro fundo, dou-lhe um sorriso e digo:—Tudo bem.Quando ela sai vou até a janela, e ao abrir um pouco as cortinas me pego admirando a praia.Há um pequeno gramado verdinho em frente à casa, depois a areia fofa e branca, logo adiante se erguem altos coqueiros e embaixo deles espreguiçadeiras com guarda-sóis. Tudo isso de frente para um lindo mar
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