— Rebecca, não fica assim. Na verdade, você sozinha também pode viver muito bem. Eu tentava, discretamente, mudar a mentalidade dela, mostrando que não precisava seguir tão rigidamente as convenções. Ela precisava se abrir mais. Só assim eu teria a chance que procurava. No estado atual, Rebecca era conservadora demais!— Viver bem sozinha? O que tem de bom nisso? É solitário. Tudo é por conta própria, nem alguém pra conversar eu tenho. E, além disso, sou uma mulher casada. Mas olha pra mim agora, tem alguma diferença entre isso e ser viúva? Dava pra sentir o tom de queixa em sua voz. Era evidente que Rebecca estava insatisfeita com a vida que levava, e quanto mais insatisfeita ela estivesse, mais chance eu teria. Arrisquei e, com cuidado, toquei sua mão. Não sabia se ela não percebeu ou se escolheu ignorar, mas ela não a afastou de imediato. Isso me encorajou ainda mais. Segurei sua mão delicada e, animado, declarei: — Então, a partir de agora, eu venho te fazer companhia todos
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