Evitando cruzar o olhar com Isabela, Viviane virou o rosto para o lado.— Não estou a fim de pedalar, estou morta de cansaço. — Murmurou ela, com visível indisposição.Foi quando Danilo, percebendo a oportunidade, se intrometeu:— Vamos nós dois então, Isabela. O trajeto é demorado e, se continuarmos enrolando, já vai ser hora do almoço quando chegarmos.Com um gesto desinteressado, Isabela apenas respondeu:— Beleza, vamos lá.Os dois se acomodaram lado a lado no carrinho de passeio, e a proximidade era tanta que Danilo conseguia captar cada detalhe da respiração de Isabela, aquele perfume delicado que emanava dela. O coração dele disparou, totalmente fora de controle. Parecia inacreditável que, com toda sua trajetória e maturidade, ainda se sentisse tão vulnerável apenas por estar próximo a uma mulher. Não era ele quem deveria manter a frieza diante de situações complexas? Mas ali estava, se sentindo como um adolescente apaixonado pela primeira vez.Em sua mente, tentava se repreend
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