Os braços e pernas de Dominic começam a sacudir violentamente, como se uma força invisível e cruel estivesse dilacerando seu corpo em direções opostas. Os movimentos são brutais, descontrolados, quase desumanos em sua intensidade. Sua mandíbula trava com força suficiente para fazer os dentes rangerem, enquanto um som primitivo, escapa de sua garganta. Louis se ajoelha rapidamente ao lado do sobrinho, tirando seu paletó e o colocando sob a cabeça de Dominic, tentando protegê-lo de ferimentos ainda mais graves.A pele de Dominic, antes apenas febril, agora exibe uma palidez alarmante, enquanto seus lábios azulados fazem o coração de Louis congelar por um instante. Seus olhos reviram, deixando à mostra apenas o branco, e seu corpo, em espasmos violentos, se contorce contra o chão gelado.— Estou aqui, filho. — Louis sussurra, sua voz tensa enquanto verifica as vias aéreas com precisão, virando-o de lado para evitar que se afogue em sua própria saliva. — Uma ambulância, agora! — Grita, pa
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