A pergunta de Dominic a desarma, e naquele instante, o domínio e a arrogância habituais dele cedem lugar a uma preocupação inesperada, que a deixa sem palavras. Atordoada, Vivienne pousa as mãos sobre o peito dele, sentindo o toque sutil do tecido fino da camisa e a firmeza de seus músculos sob seus dedos. Contra a própria vontade, suas mãos deslizam suavemente, cada movimento ampliando o desejo que começa a dominar seus pensamentos. Ela balança a cabeça, tentando afastar esses pensamentos inoportunos, e esboça um gesto para o afastar, mas ele permanece imóvel.— Não sei como te convencer, senhor Muller. — Vivienne sussurra, o olhar fixo em suas próprias mãos sobre o peito dele, hesitando em encará-lo.— Com a verdade, senhorita Bettendorf. — Dominic responde, sua voz baixa e envolvente, o toque quente de suas mãos, envolvem as dela num gesto deliberado. Seu toque a atrai, e ela se vê incapaz de desviar o olhar. — Está ocultando sua identidade para se proteger? — Repete a pergunta, su
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