Início / Romance / Os Gêmeos inesperados do CEO / Capítulo 141 - Capítulo 150
Todos os capítulos do Os Gêmeos inesperados do CEO: Capítulo 141 - Capítulo 150
159 chapters
141. Despedida
AmberDepois da intensidade inicial, nossos corpos se encontraram novamente na cama, mas dessa vez com um ritmo diferente. Era um movimento lento, quase ritualístico, onde cada toque, cada suspiro, parecia carregar todo o amor e carinho que sentíamos um pelo outro. A sensação era de devoção mútua, de reverenciar não apenas o corpo, mas também o coração do outro. Era como se estivéssemos tentando gravar na pele o que as palavras muitas vezes não conseguiam transmitir. Quando finalmente nos entregamos ao cansaço, fui levada por um sono tranquilo, meu corpo envolvido no calor seguro de Leonardo.O barulho suave, mas insistente, de teclas sendo pressionadas me despertou. Pisquei algumas vezes, tentando me acostumar com a luz baixa do abajur que ele havia acendido. Me virei na cama, vendo Leonardo sentado à mesa, de costas para mim, sua atenção completamente focada no computador.Levantei-me, a suavidade do carpete contra meus pés nus, trazendo um pe
Ler mais
142. Mais um dia normal
LeonardoApertei o nó da gravata em frente ao espelho, ajustando o último detalhe do terno enquanto Amber ainda estava no banheiro. O som da água correndo misturava-se ao eco dos meus próprios pensamentos. Caminhei até a mesa onde o laptop estava fechado, pegando o pen drive que agora parecia pesar mais do que deveria.Coloquei-o no bolso interno do paletó, sentindo o contorno do pequeno objeto pressionando contra minha camisa. Minha mente não conseguia parar de girar em torno do que havia dentro dele. As informações, as anotações... por que Amber tinha aquilo? E mais importante, como tudo foi parar no apartamento dela antes da briga? Ela não voltou lá, foi atropelada logo  depois da nossa discussão.Essas perguntas me deixaram acordado a noite toda, mas as respostas pareciam cada vez mais distantes. As circunstâncias haviam mudado drasticamente. Amber n&
Ler mais
143. Quem é Walter Bayer?
LeonardoMeus olhos corriam por cada linha do documento que Magnus havia trazido, até que uma frase específica fez o sangue gelar em minhas veias. Li em voz alta, sem conseguir evitar:"Walter Bayer está preso na Penitenciária Estadual de Millstone pela morte de Guinevere Hans, sua namorada. Ele pegou prisão perpétua pelos requintes de crueldade. O crime ocorreu há 15 anos e o preso é considerado de perigoso."Minhas costas cederam contra o encosto da cadeira, o peso daquelas palavras me atingindo como um golpe direto no peito. Passei a mão pelo rosto, tentando processar o que acabara de ler, e depois olhei para Magnus, que me observava com atenção."Quando você vai me trazer boas notícias, Magnus?" perguntei com um suspiro, tentando aliviar o peso da tensão com um comentário irônico.Ele riu baixo, puxando uma cadeira para
Ler mais
144. Suspeita
AmberAndar pela empresa era uma experiência surreal. Cada corredor, cada sala, parecia carregar um fragmento de memória que minha mente ainda relutava em acessar. Era estranho e familiar ao mesmo tempo, como caminhar por uma casa da infância depois de muitos anos longe. Algumas pessoas me cumprimentavam com sorrisos educados, outras com um calor que sugeria que nos conhecíamos bem. Eu retribuía todos os acenos, tentando esconder o desconforto crescente.Passei por uma sala quando a porta se abriu de repente, e Nadia saiu. Seu rosto se iluminou com uma surpresa que parecia quase teatral."Amber! Não sabia que você estava por aqui." Ela se aproximou com um sorriso que não chegava aos olhos. "Bom dia. Precisa de alguma coisa?"Eu hesitei por um momento, mas forcei um sorriso educado. "Não, só estou me ambientando novamente ao lugar.""Ah, claro," ela respondeu, inclinando a cabe&ccedi
Ler mais
145. Ciúmes
LeonardoAinda estávamos tentando entender por que Nadia estava agindo daquele jeito. Eu olhei para Amber, que ainda parecia imersa nos pensamentos sobre o que tinha acabado de ouvir, e estendi minha mão para ela."Vem cá," murmurei, puxando-a suavemente para os meus braços.Ela veio sem hesitar, e quando estava ali, tão perto de mim, não consegui evitar um sorriso. "Sabe, eu gostei de ver você com ciúmes," confessei, rindo baixinho. "Minha ruiva explosiva está voltando aos poucos."Ela riu contra meu peito, o som leve e natural, algo que eu sempre ansiava ouvir. "Eu nunca pensei que me sentiria assim. Achei que tinha passado dessa fase," disse, mas havia um brilho divertido em seus olhos."Não acho que seja assim que funciona," o cheiro dela me inebriava. "Eu não consigo nem pensar em alguém se aproximando de você.""Vamos fazer uma pro
Ler mais
146. Esse é o seu lugar
AmberAinda estava mexida com o que Leonardo havia acabado de me contar. Por mais que quisesse fingir que aquilo não me atingia, algo dentro de mim parecia se contorcer. Minha mente estava confusa, tentando processar a ideia de que minha vida poderia ter sido muito pior do que eu imaginava. Meu pai seria mesmo capaz de matar minha mãe e inventar aquela história? Não queria pensar muito sobre isso. Era demais para digerir.Com um suspiro pesado, saí das garras de Leonardo, sentindo o calor de suas mãos relutantes em me soltar. Caminhei até a mesa e peguei as pastas que Layla havia deixado. Olhei o conteúdo: eram os documentos para a reunião que aconteceria dentro de uma hora.Leonardo se levantou, ajeitando a gravata e observando-me com um sorriso leve. "Está animada para a reunião?" perguntou, mas o tom era de brincadeira."Apavorada," respondi sinceramente, bala
Ler mais
147. Caminho das águas
LeonardoO caminho até a sala de reuniões era tranquilo, mas eu podia sentir a tensão que Amber carregava. Cada passo parecia mais pesado para ela, e mesmo sem dizer nada, estava claro que sua mente estava cheia de preocupações. Assim que entramos na sala, percebi o motivo de sua rigidez imediata: Nadia já estava lá, mexendo em papéis sobre a mesa como se tivesse todo o direito de estar presente.Amber hesitou ao vê-la, seus olhos rapidamente buscando os meus. Era um pedido silencioso, mas claro: eu tinha que lidar com isso.Coloquei minha mão em suas costas, um gesto que dizia que estava ao lado dela. "Nadia," chamei, minha voz firme o suficiente para cortar qualquer conversa que pudesse começar. Ela olhou para mim, surpresa."Senhor Martinucci?" respondeu, com um tom que oscilava entre a surpresa e a defensiva."Você não irá participar
Ler mais
148. Intensão
LeonardoRichard e sua equipe apertaram nossas mãos, sorrisos genuínos nos rostos. A energia no ambiente era de satisfação mútua, e eu sentia que a reunião tinha sido um sucesso absoluto."Essa abordagem é o tipo de visão inovadora que buscamos em nossos parceiros," Richard disse, sua voz cheia de entusiasmo. "Estou ansioso para trabalhar com vocês.""A sensação é mútua," respondi, meu aperto de mão firme enquanto mantinha contato visual. "Estamos prontos para dar o próximo passo assim que ajustarmos os detalhes."Eles se despediram um a um, e quando a porta finalmente se fechou, deixando apenas Amber e eu na sala, virei-me para ela com um sorriso que não conseguia conter. Cruzei a sala em poucos passos e a puxei para um abraço, envolvendo-a em meus braços."Você foi incrível," murmurei, o orgulho evidente na minha voz.Amber balançou a cabeça, ainda parecendo um pouco atordoada. "Eu... não sei como aquelas palavras saíram de mim. Só parecia certo falar aquilo. A forma como a fusão es
Ler mais
149. Manipulando os peças do jogo
LeonardoContinuei encarando as duas mulheres, esperando qualquer reação. "Dois minutos, Nadia? Está com problemas de audição também?" minha voz era cortante.Nadia engoliu em seco, o nervosismo evidente enquanto suas mãos entrelaçavam-se em seu colo. "Eu... eu só falei sobre a festa de confraternização da empresa," começou, a voz hesitante. "Nós conversamos bastante naquela noite, e a senhorita Bayer deve ter entendido errado."Uma risada seca escapou de mim antes que eu pudesse me conter. "Entendido errado?" repeti, arqueando uma sobrancelha. "Interessante. Então talvez seja melhor pedir as gravações da câmera da copa onde vocês conversaram sobre isso. Assim, podemos ver quem está dizendo a verdade." Inclinei-me levemente sobre a mesa, meu olhar fixo nela.O impacto foi imediato. Nadia empalideceu ainda mais, seus olhos arregalando-se brevemente antes de se recuperar e balançar a cabeça rapidamente. "Não, senhor Martinucci, não é necessário," disse ela, a voz ganhando um tom mais a
Ler mais
150. Suspeitas
AmberMesmo com Leonardo garantindo que tudo estava sob controle, algo dentro de mim não acreditava. Uma sensação incômoda apertava meu peito, um pressentimento que eu não conseguia ignorar. Não era o momento para questioná-lo, não até que eu tivesse algo concreto, algo que pudesse nomear e enfrentar.Ele se sentou na poltrona ao meu lado, o contrato ainda em minhas mãos. Olhou para mim com um meio sorriso, aquele que fazia meu coração vacilar. "Então, o que achou?" perguntou, sua voz cheia de curiosidade e algo mais. Confiança, talvez?Desviei o olhar, nervosa. "Bem... eu não tenho certeza," comecei, ajustando a postura. Pousei o contrato sobre a mesa, passando os dedos pelas páginas. "Mas acredito que tem alguns erros aqui," apontei uma seção específica, "e aqui também. Além disso, temos que incluir as observações que fiz na reunião sobre segurança de dados."Ele inclinou-se ligeiramente, estudando o contrato onde eu apontava. "Você está certa," concordou, sua voz suave, mas com um t
Ler mais