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Todos os capítulos do Amor estupido : Capítulo 11 - Capítulo 20
36 chapters
capitulo 11
Zanzei pelo apartamento por um longo tempo, bah falava ao telefone e Katherine digitava algo em seu tablet. As olhei sem emoção alguma, as duas pareciam tão ansiosas pelo grande dia que, por um segundo, cheguei a compartilhar do mesmo sentimento de euforia. Mas para o meu bel-prazer. Essa euforia toda durou apenas alguns minutos.Era estranho ter que deixar a minha casa, minha vida e tudo o que havia construído de lado por um ano. Só para viver uma farsa, com um homem arrogante e que com toda a certeza iria me fazer querer pedir o divórcio em menos de um mês.Me inclinei sobre o sofá, Grey’s anatomy passava na TV, era minha série de médico favorita. Olhei para mim mesma, aquele era o meu último dia de solteira, o último dia para ser quem eu era. não que fosse grande coisa ser eu. Minha vida não passava de séries, livros, comida e sono. Antigamente havia um ‘trabalhar' no meio da lista, mas Igor já havia tirado isso de mim também.<
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capitulo 12
Um babac* de argola no nariz tentava me agarrar, o empurrei e mais flashes surgiam do nada. Seu cheiro era de vinho barato — eu vi que você estava me encarando princesa... —— Me solta idiot*! — gritei.— Não se faz de santa, safad*. Sei que você me quer... — desceu suas mãos pelas minhas pernas. — Vou te deixar molhada — senti um volume cutucar minha bund*.Senti nojo.O chutei — eu disse pra me soltar! —Mais flashes surgiram, o olhei gemer palavrões, tentei controlar-me, a música alta e as luzes estavam-me deixando tonta, parecia que tudo ao redor ia explodir. Ele se recompôs e caminhou na minha direção. — Sua vadiazin*...— encolhi-me, então eu ouvi o barulho de algo colidindo no chão e logo após o barulho de copos sendo estilhaçado no chão. Cobri a boca ao perceber quem era o outro brutamontes brigando com o babac* do bar. Uma roda de pessoas abriu-se e eu me limitei a ficar em estado de choque parad
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capitulo 13
Meio hesitante toquei em seu braço, sorri meio sem jeito e ele suspirou — olha, não é uma estória feliz. Mas se insiste, quando os conheci, os dois estavam muito doentes, o pai tinha um caso grave de desnutrição e tuberculose. Fora as outras doenças infecciosas... — pisquei — a mãe, Quitana, também sofria com as desnutrições e a cólera os atingia de forma grave... sem falar nos surtos de ebola. — Passou as mãos pelo cabelo bagunçado — a mãe, não podia alimentar a filha, então, Zola desenvolveu um caso de anemia crítica e desnutrição crônica. Ela mal conseguia ficar sentada, os ossos amostra sobre a pele ressecada. — Seus olhos estavam perdidos no nada — ela pesava 9 quilos. Uma criança de 3 anos, pesando... — sua voz embargada cessou por um momento. — Ela era tão pequena... — respirou. — Os conflitos entre estados e governos da angola nunca param. Tem ideia de como e isso? — me olhou mostrando o terror no seu rosto — nunca ter paz, já não bastando a dor, a fome, ainda ter guerras por
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capítulo 16
Bianca. Louc*. Era isso que ele estava parecendo, um louc* maníaco que estava em algum tipo de surto psicóti*o. Seria fácil um Psicólogo o diagnosticar com algum tipo de síndrome ou surto mental. Estava explícito no seu rosto. Notei isso desde o momento em que toquei na sua mão, estava fria... e úmida. O seu rosto pálido, o suor e os lábios sem cor alguma, sem contar a respiração ofegante. O olhei com o canto dos olhos, Carlos dirigia com tranquilidade e segurança, Igor tremia a perna obsessivamente, enquanto fingia não estar ouvindo o barulho que o vestido fazia quando me mexia. A cerimônia durou quase uma hora, não conseguiria relatar nada do que o juiz disse, talvez por nervosismo, quem sabe devido às várias possibilidades e ideias loucas de sair correndo... ou simplesmente torcer para algum desastre natural acontecer e termos que adiar a cerimônia.&nb
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capítulo 14
Não tinha visto Igor ou falado com ele desde a noite passada, por vezes pegava-me pensando na sua pessoa. Em como ele se sentia com o casamento, ou em como ele me enxergava de fato.Se como uma garotinha ou como uma mulher.Quando finalmente a tortura nas sobrancelhas tiveram fim, senti algo quente sendo espalhado nas minhas pernas, reprimi o grito e logo senti um puxão seguido de uma dormência dolorosa.Bah ria do outro lado do balcão, com uma costureira que apertava o vestido e trocava algumas perolas já quebradas do meio costura.Pela parte da tarde, com as pernas depiladas, sobrancelhas tiradas e unhas feitas, um homem de mechas azuis no cabelo preto e liso olhava-me fixamente, fazendo as minhas bochechas queimarem.— Então... — ri sem jeito. Você vai fazer o meu cabelo ou...—— Xii! — silenciava-me. — Você acredita que o meu trabalho e só chegar aqui e cortar eu cabelo? NÃO! — Pulei na cadeira. — Meu trabalho monamur, e transfo
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Capítulo 15
Igor Todos que estavam na capela colocaram-se de pé. A música suave e harmoniosa foi iniciada, me virei lentamente. Senti-me naquele momento, em que estamos chegando no topo da montanha-russa, segundos antes da queda livre. O ponto em que queremos gritar e os nossos corações param de bater por um segundo, e mesmo sabendo da queda livre e que a adrenalina estará no seu limite, você insiste em ir bem na frente? E o mesmo princípio... O meu coração parou um segundo. — ...— senti a minha boca ressecar. Basth puxou-me levemente para o lado, mas meus olhos não saíram dos seus por nenhum segundo sequer... — você e um filho da mãe de sorte. — A minha boca estava seca. Não sorri, não me movi do lugar, e nem mesmo me lembrava de que tinha que respirar. Bianca... estava estonteante, magnífica, nem mesmo o mais sensível de todos os a
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capítulo 16
Fechei os olhos vendo as estrelas pontilhadas num céu descortinado de nuvens brancas. A lua brilhava cheia e iluminada no céu, suspirei fadigada ao chegar no salão de festas. O lugar estava incrível, as luzes e cores faziam tudo parecer um sonho em Paris. Carlos saiu do carro e abriu a minha porta, permaneci sentada no banco. Olhei para o meu "marido" que se mantinha quieto ao meu lado, sorri para Carlos. — Pode nos dar um minuto Carlos — a sua voz grossa fez-me parar de sorrir. — Sim senhor. — Mordi o lábio segurando o palavrão. — O que? — rosnei Ele aproximou-se me olhando fixamente. — O vôo para a Angola está marcado para ainda hoje... se quiser podemos apenas cumprimentar a todos e ir direto para o avião. — — Faça como quiser...— sai do carro indo rumo à festa. — Não que a minha opinião faça diferença pra você... — Ele saiu do carro —
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capítulo 17
Tenha uma boa viagem. Era isso que ouvia durante todo o percurso até o avião, e por Deus... nada me faria mais feliz do que me sentar e tirar aqueles sapatos apertados, que faziam os meus pés ficarem quentes e doloridos. Não me dirigi a palavra para ele por nenhum segundo sequer. Ele não merecia a minha gentileza, mesmo me pedindo desculpas ou falando sobre assuntos aleatórios. Não tinha jeito, o meu silêncio era tudo o que ele iria ouvir. O avião era o mesmo que usamos para ir em Illinois a alguns meses atrás. O tempo havia passado tão rápido, Igor já estavam na minha vida a praticamente alguns meses, e agora estaria por mais um ano. Com a gravata frouxa e com a blusa branca social dobrada até os cotovelos ele observava-me quieto na poltrona logo a minha
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capitulo 18
Caminhei lentamente quase tendo um ataque de pânico. Ele ergueu-a e veio ao meu encontro, sorri envergonhada. Zola sorria segurando o seu brinquedo, mas ao ver-me o seu sorriso sumiu dando lugar a uma confusão de olhares. Tentei ser simpática, mas estava quase gritando de pânico. — Zola, essa e a Bianca... a sua nova mamãe. — A toquei de forma suave e ela abraçou-o fortemente, tentando não ter contacto comigo. Igor a persuadiu mais ela continuava a me ignorar, sorri e tentei pega-la no colo. Porém, os gritos foram instantâneos. Afastei-me e ele tentou amenizar o seu choro. — Calma, ela só está assustada por não te conhecer... já vai passar. — Acariciou os seus cachos e voltou para a sala a deixando lá dentro. Quis chorar&
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capitulo 19
Peguei os meus fones e a minha caixa de jujuba de emergência, caminhei pela piscina e admirei a casa de longe. Havia uma parede de vidro na lateral da casa, mas não se podia constatar o que estava lá dentro, uma cortinha branca aparentemente pesada dava privacidade ao cômodo esquecido. Sentei em uma das espreguiçadeiras e observei a lua no céu. — Oi, Deus. — Comecei cautelosa. — Eu sei… faz muito tempo que eu não falo com o senhor. — Pensei um pouco em como iria conversar com ele sobre a minha vida... os meus problemas. — Bom, eu... to perdida. — Ri envergonhada — olha, me perdoa. Eu to errando muito na minha vida, eu... só... olha, eu sei que errei, mas me desculpa, e não me abandona. Por favor, não me deixa sozinha... e me ajuda a passar por isso. — Fechei os olhos. — Amém... — O farol do carro ilumi
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