A lua, alta e redonda, observava as terras em silêncio, derramando sua luz prateada sobre as florestas e os campos que, em breve, se tornariam um campo de batalha. As tribos, unidas por uma causa comum, estavam reunidas em uma vasta clareira, cercada por montanhas que pareciam guardar os últimos resquícios de paz. Mas a paz era frágil, como uma folha ao vento, e os espíritos da terra sussurravam, avisando que a guerra estava prestes a começar.O vento soprou suavemente, carregando consigo o cheiro de madeira queimada e o som das vozes dos guerreiros que preparavam suas armas. Lanças afiadas, dardos envenenados, arcos envergados, facas polidas, todas esperando pelo momento de serem usadas. Tupã, de pé entre os guerreiros, observava o movimento ao seu redor com os olhos atentos. Ele sabia que o destino das tribos, das florestas e de seus ancestrais estava em suas mãos.O grande cerco se aproximava, e as forças dos invasores não eram apenas implacáveis, mas numerosas como gafanhotos. Hom
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