A floresta desembocou numa pequena clareira onde, ao longe, se podia ver uma cabana com uma chaminé. Clarice olhou para Clarck por um momento, um pouco desconfiada, afinal, por que uma idosa moraria sozinha no meio da floresta? Ainda mais em território de rogues, aquilo não fazia sentido. Clarck parecia pensar a mesma coisa, pois, enquanto acompanhava a senhora, que estava alguns passos à frente dos dois, perguntou:— Não é perigoso para você viver sozinha aqui? — a voz dele era cautelosa, e seus dedos estavam entrelaçados aos de Clarice, apertando-os levemente. — O perigo está em todas as partes… Vocês, por exemplo, vivam em paz e segurança em sua alcateia, mas o perigo e a desgraça também os alcançou não foi? — respondeu ela, sua voz levemente rouca pela idade parecendo ainda mais enigmática. — Como você… — o sussurro de Clarice era incrédulo, mas ela foi interrompida quase no mesmo instante em que começou a falar. — Bruxas sabem das coisas, menina… Ainda não se acostumou com i
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