— Tina!— eu exclamei avançando pelo corredor. Ela parou na minha frente e eu a abracei. — O que aconteceu?— eu quis saber. Tina não conseguia falar, estava estranha, parecia querer chorar, eu nunca a tinha visto tão fragilizada! — Eu transei com o seu cunhado, dentro da sua casa, estou péssima com isso!— ela falou isso e saiu andando em direção ao quarto que destinei a ela, no final do corredor. Eu fiquei preocupada e fui atrás, falando sem parar: — Eu estava indo para o seu quarto, amiga! Eu não me importo que se relacione com o meu cunhado, eu juro! Tina parou segurando a maçaneta do quarto. — Tem certeza? — A minha preocupação é se ele se apaixonar, você sabe… Ela me interrompeu: — Eu sou volúvel, não é isso que quer dizer? Eu fiquei sem jeito, atrapalhada. — Amiga, não fique chateada comigo, por favor, é que o Arthur é um rapaz tranquilo, sério e… — Sério!— ela riu zombeteira, no meio da sua tristeza. — É, amiga! Ele namorou uma moça aí, mas foi só p
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