Pensei em como as situações ali eram contraditórias. Aron, que havia se tornado meu principal inimigo, aquele que desejava e tinha o amor de minha esposa, estava lutando ao meu lado, mesmo que aquela não fosse de verdade a sua vontade. Quando o convoquei para se apresentar e servir à guerra, não imaginei que fosse aceitar. Na verdade, a minha intenção era de nomeá-lo traidor da coroa, pois tinha a certeza de que ele se recusaria a lutar ao meu lado na guerra. Sendo assim, poderia condená-lo à forca por traição ao Rei, o que confesso, me traria muita satisfação. No entanto, fui surpreendido por sua aceitação e permanência ao meu lado durante todos os planejamentos finais, ele se opunha em determinadas situações, porém, sempre acabava concordando e aceitando minhas vontades, decerto por causa de Vitória e seu filho, para protegê-los. Apesar de odiá-lo por isso, tinha que aplaudir sua honestidade e fidelidade aos que ama, passei a acreditar no seu verdadeiro amor por Vitória, entretanto,
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