Roman Ostrov – Como ela está hoje? – Dmitry me olhava com preocupação. – Mal. – Respondi, um nó se formando na garganta ao pensar na condição atual de Donatella, e um sentimento de culpa me envolveu. – Não deveria tê-la aceitado treiná-la, eu sabia da condição frágil dela. – Chefe, ela me pareceu muito bem durante o treinamento, o que, sinceramente, é estranho. – O que quer dizer, Dmitry? – Olhei-o com severidade, meu humor estava pior do que nunca. – Eu não sou médico, mas é estranho que Donatella, com um coração tão frágil, tenha sobrevivido às pressões do treinamento. – Acha que ela está me enganando? – Perguntei irritado, minha voz ecoando alta na sala de reuniões do conselho, no momento sendo ocupada apenas por nós dois. – Eu sinto muito, chefe. Não deveria ter exposto os meus pensamentos dessa forma... Levantei-me da cadeira, sentindo o corpo tenso. “Não, ela não está mentindo pra mim, de novo.” Pensei comigo mesmo, mas ainda assim uma fagulha de desconfiança pous
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