Todos os capítulos do A REDENÇÃO DO ALFA - O LEGADO DO REI: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Tristan— Tristan, a alcateia dos lobos cinzentos já estão reunidos no pátio. — Asterin avisa e eu assinto, me afastando da janela e em silêncio saio da torre para encarar uma multidão cabisbaixa e ajoelhada no chão. Os meus olhos percorrem pela desordem do lugar. Manchas de sangue derramado e corpos caídos pelo chão.Respiro fundo.— Encontre Drakthar e Hazel e os tragam para mim. A batalha acabou, eles já podem vir.— Certo, Alfa.— Tristan, os lupinos não encontram nada em raios de dez quilômetros. — Atlas avisa. Franzo a testa.— Como pode?— Eu não faço ideia.— Cuidaremos disso em breve.— Certo, Alfa! — Ele se afasta e eu volto a fitar a multidão.— Hoje, uma nova era começa! — Começo a falar, atraindo sua atenção para mim. — O trono que conquistei essa noite não é apenas um símbolo de poder, mas o juramento de um novo destino para todos nós. Tomei este lugar com força e astúcia, como é o caminho de nossa espécie, mas minha liderança será forjada em lealdade, sabedoria, e no san
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HazelNa mesma noite da batalha...O som de um uivo dolorido me faz olhar dentro da escuridão e por mais que eu me esforce, não consigo ver dentro dela.— Tristan? — sibilo baixo demais e completamente apavorada. Ao meu redor não existe nada além das sombras e da escuridão. — Onde você está? — sussurro trêmula, buscando em minha memória o que aconteceu.A baralha. As feras se enfrentando brutalmente. Os ganidos ferozes e os rangidos estrangulados. As palavras saiam da minha boca como uma correnteza de águas místicas, dando para os lobos o poder de que eles precisavam para lutar, enquanto Drakthar sobrevoava ferozmente a cidade esperando por um comando meu. Uma flecha brilhante riscou o céu escuro, seguida de um grunhido de dor e começamos a cair. Lembro dos meus gritos, de ver a morte vir ao meu encontro...Outro uivo me desperta e assustada, volto a olhar ao meu redor. A escuridão se ergue como muros colossais, impedindo-me de ver qualquer flete de luz. Ela está sufocada, não tem forç
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HazelAlguns dias...— Coma, você precisa se alimentar bem. — Apsaras fala, deixando uma pequena bandeja perto da jaula— Você sabe que se ele conseguir o que quer, vai destruir a humanidade, não é? — inquiro, mas ela não me responde. Apenas continua fazendo o seu serviço. — Apsaras, eu posso libertá-la. Você precisa me tirar aqui.— Ninguém pode me ajudar.— Me ajude e eu a liberto.— Não é tão simples assim, Santa. Eu fui construída pelo Luriel.— Construída?— A partir de ossos secos e sem vida. Basta um estralar de dedos de Luriel que eu voltarei a ser o que era antes. Nada. Então, não importa o que você me diga. Você nunca irá me convencer do contrário. Eu não vou mudar de ideia... nunca. — Desanimada, me afasto das grades e me sento em um canto da jaula. Ansiosa, espero mais uma noite chegar. Porque é durante a noite quando tudo fica quieto e eu estou só. É na calada da noite que consigo ouvir o som da sua voz e sou tomada pelas lindas lembranças de nós dois. E escutar os seus so
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Tristan— Não acredito que é você, bem aqui nos meus braços — declaro sofregamente, sem querer largá-la por nada. Não quero dar-me a chance de descobrir que estou sonhando e de não poder senti-la outra vez.— Sou eu. Estou aqui com você outra vez. — Hazel me garante e mesmo dolorido por dentro, forço-me a me afastar só um pouco. Só então percebo os meus olhos embaçados, enquanto as minhas mãos ainda sem acreditar, tocam avidamente no seu rosto.— É você! — Constato. Ela sorrir. — Pelos deuses, é você! — Torno a abraçá-la e a beijá-la. Céus, como é bom sentir o seu gosto outra vez! — Povo de Maldagan, essa noite celebraremos o retorno de Hazel Freyr, a rainha das alcateias! — grito, arrancando uma euforia do meu povo.— A rainha? — Ela inquire.— Se eu sou o rei, você será a minha rainha — declaro e a beijo calidamente na boca. — Agora venha. Você parece cansada. — Envolvo a sua cintura com uma mão e a levo para dentro da minha casa.Desde a tomada do trono da alcateia dos lobos cinzen
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TristanÀ noite...Uma fogueira acesa no centro de Madagan e algumas tochas com seus fogos vívidos mantém todo o lugar iluminado. Alguns casais dançam alegres ao som de músicas instrumentais, enquanto alguns homens bebem vinhos em suas taças. Contudo, estou ansioso a sua espera. A minha frente tem uma mesa retangular farta, grande o bastante para alimentar essa cidade inteira e bebida a vontade para comemorar o seu retorno e uma data que logo se tornará especial.Entretanto, toda a Maldagan se curva de repente e eu percebo a sua presença.Hazel está estonteante e linda. A verdadeira visão da sensualidade feminina. Penso, enquanto os meus olhos passeiam deliberadamente pelo vestido azul escuro, com um decote V profundo, que dá ênfase ao seu colo, deixando seus seios mais fartos. O tecido abraça o seu tronco, destacando a sua silhueta, enquanto uma saia fluida dá um destaque especial a sua coxa direita, através de uma fenda. Mas é o seu sorriso que me prende e o brilhos dos seus olhos m
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HazelEntão, a profecia finalmente se cumpriu. — Asterin inquire, parando bem na minha frente. — Um bebê. — Sorrio quando ela abre os seus braços para mim.— É o que acontece quando se ama, não é? Você faz coisas...— Pode parar! — Ela contesta, puxando-me para um abraço forte e confortável. — Meus parabéns, Hazel!— Obrigada, amiga! — Asterin se afasta. Ela olha nos meus olhos, demonstrando sua confusão.— Amiga?— É o que somos, não é?Um sorriso doce se abre em seis lábios.— Eu nunca... quer dizer, eu sou um soldado...— Você é minha melhor amiga. — Seguro em seus ombros e olho dentro dos seus olhos. — Esteve presente em mol situações da minha vida. Ouviu meus lamentos e minhas confissões. Isso faz de você uma amiga e confidente. — Sei sorriso se alargar.— Será um prazer ser sua amiga, majestade Alfa.— Sem majestade e sem Alfa. Apenas boas amigas. — Ela volta a me abraçar.— Ok! — Minha amiga respira fundo. Parece conter algumas lágrimas emocionadas. E eu seguro o riso. — Temos
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HazelÉ impossível não repetir. É como se essas palavras estivessem enraizadas na minha boca e elas sempre querem escapar.— Eu te amo mais.— Mais?— A amo por dois agora.Meu sorriso se amplia.— E a quero... muito!Dessa vez ele cola a sua boca na minha em um beijo deliciosamente demorado, envolvente e eloquente. Alguns sons escapam da minha boca em meio ao beijo e quando ele para, estamos ofegantes e desejosos.— Quero te mostrar um lugar. — Tristan fala, afastando-se para segurar na minha mão e logo estamos adentrando ainda mais a mata.Sinto frustrada por esse pequeno afastamento e acesa com tão pouco.— Aonde estamos indo? — pergunto curiosa, quando percebo que estamos indo para um lado que eu nunca andei antes.— Você vai ver, Senhora Tybalt.— Senhora Tybalt? Hum, isso soou nem, não acha? — Em resposta ele me beija rapidamente.— Nós dois temos uma conexão perfeita, Hazel. Tudo que envolva nós dois soa bem.— Presunçoso.— Sou um lobo apaixonado. Não me recrimine.Rio.— Cheg
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TristanDias depois...— Anabela, preciso do contrato com os estrangeiros da minha última reunião.— Claro, Tristan! — Minha assistente diz, lançando-me um olhar que eu não consigo decifrar.— Está tudo bem? — Procuro saber.— Oh, sim. — Ela parece desnorteada, entusiasmada ou algo assim. — É que... é tão bom tê-lo de volta! Sorrio.No meu normal jamais faria isso. Sorrir não era algo tão fácil a se fazer. Não na minha posição. Ainda mais para elogios como este. A minha condição de Alfa e chefe de uma grande empresa, somado ao meu coração machucado não me dava motivos para sorrir. Mas Hazel mudou isso dentro de mim.— Obrigado, Anabela!Esse agradecimento também não teria saído da minha boca há tempos atrás. Ah, Santa, o que você fez comigo?— Ah, se não se importa, eu... tomei a liberdade de fazer uma comemoração.Arqueio as sobrancelhas em surpresa.— Comemoração? Que tipo de comemoração?Em resposta a minha indignação, ela sorrir, com um menear de cabeça. No segundo seguinte a port
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Hazel— Soube que você era a esposa do antigo Alfa — comento quando Luna entra no meu quarto e de costas para mim, ela começa a organizar algumas roupas dentro do meu closet. E o fato de ela não olhar nos meus olhos e de não falar nada me incomoda um pouco, porém, continuo.— Eu sinto muito pelo que aconteceu ao Darius...— Não sente não. — Luna rebate, mas não com agressividade e então ela finalmente me olha.— Parece que você não se sente bem trabalhando dentro essa casa.Ou diretamente para mim. Penso.— Se quiser, eu posso conversar com Tristan e pedir-lhe que lhe dê outra função na alcateia.— Não faça isso, Senhora. — Um tom suplicante passa pela sua boca. — Por favor! — Ela se suspira alto e cautelosa, se aproxima da minha cama, sentando-se na beirada do colchão para olhar dentro dos meus olhos.— Ele agora é o novo Alfa. E não apenas isso, ele é o rei Alfa. Não posso contestá-lo, entende...— Mas, seria eu a falar-lhe...— Mesmo assim. Isso seria uma afronta ao supremo Alfa. E
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HazelAlgumas horas...Abro uma brecha de olhos de encontro a imagem desfocada do meu Alfa encostado no espaldar de uma janela. Ele tem as pernas e os braços cruzados, enquanto os seus olhos me analisam, sem dizer qualquer palavra. Portanto, me forço a me sentar no centro da cama e ele finalmente se mexe. Tristan se senta do meu lado e deixa um beijo cálido no meu rosto.— Como está se sentindo.— Estou com fome.Ele sorrir.— É?— Muita fome.— Imagino que sim. Vou pedir para Luna trazer algo para você comer e depois, iremos para a cidade.— Para a cidade? Por quê?— Quero levá-la ao médico, Hazel. Preciso saber o se há algo de errado...— A Luna me falou que esses sintomas são normais no início da gravidez. — O interrompo e seguro em cada lado do seu rosto, beijando-o calidamente.— Bom, eu sou um homem precavido e quero uma opinião médica de verdade. De qualquer forma, você precisa iniciar um pré-natal.— Pré-natal?— São alguns cuidados especiais que os humanos usam quando as mulh
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