Todos os capítulos do A REDENÇÃO DO ALFA - O LEGADO DO REI: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Tristan— Fiquei sabendo de como matou a fera de fumaça apenas com uma simples adaga — falo com fingido desdém, porém, sem esconder o meu orgulho.A verdade, é que Hazel está roubando de mim o que eu tenho de mais precioso. O meu amor que um dia pertenceu a minha companheira e pior, não é um amor sublime como o primeiro, nem é frágil ou carinhoso. É um sentimento forte demais, tão forte que chego a julgá-lo indestrutível. E confesso que sempre fui adepto a mulheres fortes e guerreiras. Não era o caso da Kyra pois ela precisava da minha proteção quase sempre e não era o caso da Hazel também... até agora.Seu sorriso lindo me desperta, atraindo toda a minha concentração apenas para ela.— Me mostre como fez isso? — peço, após prender o meu cavalo a um tronco de uma árvore e ela faz o mesmo com o seu.No centro de uma terra cercada por árvores tão altas e frondosas paro de frente para a minha santa guerreira e espero pelo seu ataque, mas ela não faz.— Você diz aqui e agora? — indaga ach
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Tristan Contudo, antes que eu consiga segurar no seu pulso outra vez para desarmá-la ela faz um movimento rápido e passa por mim, enlaçando o meu pescoço com o seu braço e aponta a adaga na minha lateral. Rujo alto, jogando-a por cima do meu ombro e Hazel cai de costas no chão, soltando um gemido dolorido em seguida.— Precisa fazer melhor, santa ou será devorada por eles! — rujo outra vez e antes que eu consiga montá-la, ela volta a se mexer, ficando à espreita de novo. Dessa vez a puxo de encontro ao meu corpo e logo estamos colados um no outro. Nossas respirações extremamente ofegantes se confundem e batem em nossos rostos, aquecendo-nos e os nossos olhos se conectam de um jeito que é impossível desviá-los.Engulo em seco e tento engolir a ânsia de tomá-la para mim aqui mesmo, mas é impossível. Portanto, a puxo para os meus braços e tomo a sua boca arduamente, quando ela envolve a minha cintura com as suas pernas.— Hazel! — gemo áspero e firme em sua boca, aprofundando o nosso be
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Hazel— Hum! — Solto um gemido baixo e apreciativo, abrindo uma pequena brecha de olhos e encontro uma claridade alaranjada. Contudo, não o sinto por perto e atordoada me sento na grama, e fito uma fogueira acesa. — Tristan? — O chamo baixo, enquanto os meus olhos percorrem a semiescuridão da noite ao meu redor a sua procura.Um barulho atrás de alguns matos altos me deixa um tanto assustada e engulo em seco quando um lobo grande e branco aparece na minha frente. Assustada, me ponho de pé e encaro a fera que me lança um olhar amarelo, porém, passivo e mesmo com medo, dou alguns passos hesitantes na sua direção. Contudo, pacificamente ele me dá as costas e caminha para uma direção e por algum motivo sigo a fera silenciosa, até chegar a um rio estreito de águas tranquilas.— Tristan? — Volto a chamá-lo, mas sem tirar os seus olhos de cima do animal e estranhamente uma luz se acende atrás dele, e essa cresce gradualmente ganhando mais brilho, força e forma. — Sekhmet? — sussurro surpresa
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Hazel— Hazel? Vamos, Hazel acorde! — Desperto com a voz do Alfa e percebo que acabei de ter outro sonho. — Nós temos que ir, eles devem estar preocupados conosco. — Ele fala, me estendendo a sua mão para ajudar-me a levantar e percebo que já organizou tudo para a nossa partida.Enquanto cavalgamos de volta para Maldagan me perco nas lembranças dos meus sonhos e engulo em seco.— Olha vocês aí! — Asterin fala assim que Tristan me ajuda a descer do cavalo e com cuidado ele me põe no chão.— Precisamos nos reunir! — Ele ralha, voltando ao seu modo Alfa imediatamente, mas com um diferencial. Tristan segura na minha mão diante de todos os olhares curiosos da cidadela. — Me esperem na cabana de reuniões e avisem para os lupinos e guerreiros que todos lá. — Na sequência ele me leva para a sua casa.— Por que não posso participar da reunião? — contesto.— Eu preciso resolver alguns detalhes, Hazel. Não é necessário à sua presença lá. Respiro fundo e paro de andar.— Bom, se vou participar d
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Tristan — Preciso pedir um favor, Asterin — falo em um canto reservado quando a reunião se encerra e todos se dissipam da cabana. — O que quiser, Alfa. — Preciso que treine a Hazel. — Treina-la? — Quero que ela esteja forte suficiente para o que virá. — Asterin parece analisar as minhas palavras. — Temos um exército ao nosso dispor, Alfa. Por que acha que a santa precisa se defender? Solto uma respiração consternada. — Eu não sei como isso aconteceu, mas tive uma visão. Ela une as sobrancelhas. — Nunca ouvi falar de um lobo teve alguma visão na vida. — Desde que toquei na santa naquele dia, recebi um pouco do seu poder. — Uau! Eu não sabia. — Nem eu, até a noite passada. — Vai me contar o que viu? — Eu estava na beira de um rio bebendo água na minha forma animal quando a vi. Hazel estava sentada sobre uma rocha alta e cantarolava uma canção para um menino. — Um... menino? — Temo que eles já não podem mais evitar a profecia, Asterin e que Dárius virá atrás do nosso filh
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Hazel Os galopes apressados dos cavalos pela estreita estrada de terra no meio de uma mata densa me deixam inquieta. Contudo, não consigo parar de pensar no que vi através da pequena lente do telescópio. Aquela nuvem parecia destruir tudo que encontrava pelo caminho e penso que o mesmo acontecerá com o vilarejo dos lobos se nada for feito a respeito. Mas, o que fazer? Mal sabemos o que ela traz consigo ou quem está por trás de tudo aquilo. Em algum momento ergo os meus olhos para o céu noturno, encontrando a claridade amarelada de uma lua cheia que tenta aparecer por entre as folhagens das árvores e é como se a sua luz me preenchesse. Logo me sinto estranha e agoniada fecho os meus olhos, puxando a respiração algumas vezes. — Hazel, tudo bem? — Sinto o toque suave de Asterin na minha mão e imediatamente abro os olhos para fitá-la. Seu olhar preocupado se torna espantado no mesmo instante. — Hazel, o que está havendo? — Pare a carruagem! — ordeno de repente. — Não podemos... —
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Hazel No entanto, logo lhe dou as costas e adentro a pequena caverna dentro de uma imensa rocha, alcançando o seu fundo. Fecho os meus olhos e penso na lua da noite passada. Visualizo o seu brilho e me deixo levar pelas sensações ficando ofegante no processo e curiosamente a minha adaga começa a brilhar. Assustada, seguro a lâmina, apertando o seu e imediatamente os desenhos se acendem para mim. A minha curiosidade me leva a tocar na sua luz e logo uma energia me preenche, tomando o meu corpo e uma janela se abre bem na minha frente, mostrando-me algumas imagens intrigantes.São guerras acontecidas de século em século e todas elas, vejo a adaga em mãos diferentes de guerreiros destemidos, lutando por suas vidas, mas o mais surpreendente são os lycans guerreando ao lado dos guerreiros.Alguns gritos de desespero e de pavor me absorve dessa visão, trazendo-me a vida real e imediatamente olho para trás. Asterin adentra a caverna e me lança um olhar preocupado. — Eles chegaram!Ofego. C
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Tristan— Como estão as coisas lá fora? — Ela pergunta quando ainda estou me recuperando de um orgasmo que foi capaz de roubar as minhas forças.— Um verdadeiro caos. — Viro-me para ficar de frente para ela. Então os seus olhos encontram os meus.— Eu não me lembro de muita coisa. — Ela sussurra. — Apenas que sibilei algumas palavras e depois... é como se eu fosse tomada por alguma entidade.— O seu poder transformou os meus lobos em lycans poderosos. Nenhum deles ficou de fora dessa batalha. Antes de você chegar alguns deles foram literalmente massacrados. O que você fez?— Apenas invoquei os deuses. Pedi por sua ajuda e a adaga.— O que tem ela?— Sua lâmina não é qualquer uma e não pertenceu a um guerreiro qualquer. Enfim, não fiz nada sozinha. Você disse que tem feridos.— Muitos.— Onde eles estão?— Decidimos colocá-los em um só lugar. Assim facilitará para os médicos cuidarem deles.— Eu posso ir vê-los?— Tem certeza?— Eu preciso fazer isso, Tristan.— Ok, como alguma coisa e
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Tristan — Eu só estava pensando.— No que?— Que precisamos nos casar.Hazel para a dança abruptamente.— Ah... é... eu ouvi direito?— O que? Que precisamos nos casar? — Ela arqueia as sobrancelhas. Parece incrédula. — Eu amo você, Hazel Freyr e quero que seja minha.Ela puxa a respiração e a solta, puxando-a outra vez.— Está me pedido em casamento, Alfa?Abro um sorriso largo.— Sim — sibilo, me ajoelhando aos seus pés e isso chama a atenção de todos, trazendo o silêncio absoluto. — Hazel Freyr, você quer se casar comigo?Em resposta ela sorrir para mim e antes de dizer qualquer palavra morde levemente o seu lábio inferior.— Sim. — A palavra mal sai da sua boca e todos ao nosso redor solta uma salva de gritos festivos. — Eu aceito me casar com você, Tristan Tybalt. — Imediatamente fico de pé e a tomo em um beijo profundo, e demorado. E algumas horas depois, estou dentro do meu quarto, olhando fixamente para a porta fechada do banheiro e quase subindo pelas paredes na minha esper
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TristanO dia amanheceu já um bom tempo. Contudo, ainda estou aqui na cama apenas a observando enquanto ela dorme do meu lado. Hazel tem feito maravilhas com o meu povo, mas principalmente, ela tem mudado a minha vida completamente. Meus olhos percorrem atentamente os fios negros dos seus cabelos que estão espalhados pelos travesseiros e depois, pelos cílios negros e longos que tremulam levemente. Sua boca tem um leve tom de vermelho e está entreaberta, mostrando parcialmente seus dentes. Ansioso, passo com suavidade a ponta do meu indicador pela ponta do seu nariz. Ela funga e isso me faz sorrir.- Bom dia! - falo baixinho quando ela abre uma pequena brecha de olho. No entanto, ela respira fundo e os seus olhos têm dificuldades para abrir devido a claridade.- Bom dia!Um som rouco de sono passa pela sua boca, trazendo a vida para o meu corpo e não resisto ao desejo de beijar calidamente o seu rosto, escorregando sorrateiramente para o canto da sua boca, até finalmente tomá-la em um
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