– Corre, Sara! – balbuciou Theo, já quase sem forças.Então, eu corri, pois o homem armado já estava bem perto de nós. Vi Theo apagar, ficando com o corpo todo mole, sem reação. Eu precisava acreditar que ele tinha apenas desmaiado. Eu não aguentaria perder Theo, não agora que eu o ouvi dizer que me ama.Achei que ele estivesse com muita raiva de mim, mas ele veio sozinho me resgatar, levou um tiro por mim e ainda disse que me amava. Sonhei tanto com o dia em que seria amada verdadeiramente.Depois de tudo o que eu tinha feito com o Theo, ele ainda dizer que me amava, é porque era amor de verdade, daqueles que supera qualquer obstáculo para estar junto, que não desiste da pessoa, não importava o erro que cometesse.Esse, sim, era o amor verdadeiro, que não vem com a condição de ser tudo o que a gente espera. Se o outro faz algo que não gostamos, não o descartamos na primeira oportunidade. Conversamos, tentamos nos entender e perdoamos. Amor incondicional. Igual ao que temos por filhos
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