Capítulo 51

Depois do segundo tapa, ouvi o telefone de Antonio tocar. Ele olhou para a tela e rui.

– Ah, agora aquele riquinho de merd* está me ligando, preocupadinho com a donzela em perigo – zombou.

Ficaram discutindo ao telefone, até que Antonio colocou o celular perto de mim, para falar com Theo.

– Theo? Theo? Me ajuda! – gritei em desespero.

Levei um tapa bem mais forte que os outros dois. O canto esquerdo da minha boca começou a sangrar. Aquele gosto metálico de sangue me fez lembrar da fragilidade do meu corpo. Eu tinha que tomar cuidado agora. Não podia fazer mais besteiras que os fizessem me machucar ainda mais.

– Então, aguardo você amanhã, às 9h, sem envolvimento da polícia. Não me decepcione.

Eu mantive minha cabeça baixa, para evitar qualquer tipo de confronto com Antonio, mas ele parecia querer mostrar poder. Era um grande covarde, na verdade. Batia em uma mulher indefesa, amarrada, sem chance alguma de revidar.

– Escute aqui, mocinha. Agora que você e seu namoradinho já entenderam
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