Nazli Ylmaz Naquela noite, após um longo plantão, eu saí do hospital cansada, mas determinada a não me deixar abalar por um certo neurocirurgião que parecia achar que todas as mulheres caíam aos seus pés. Já estava escuro, e as luzes da cidade de Istambul brilhavam intensamente. Quando me aproximei da entrada, lá estava ele: Lion Collins, em seu carro, buzinando insistentemente. Suspirei, tentando ignorar a cena. — Entra, eu te dou uma carona, Nazli — ele insistiu, abaixando o vidro e exibindo aquele sorriso confiante. — Não precisa, senhor Lion — respondi secamente, tentando afastá-lo de uma vez por todas. Ele, claro, continuou insistindo. Mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, vi Deniz, da pediatria, foi se aproximando. Ele olhou para Lion, e, com um ar protetor, me ofereceu uma carona. — Quer uma carona, Nazli? — perguntou, lançando um rápido olhar a Lion, que parecia incomodado. — Claro, Deniz. Agradeço pela gentileza — aceitei, entrando no carro dele sem olhar para
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