Só conseguia ouvir os passos de Lia vindo atrás de mim enquanto eu corria desesperada para longe dali. Mesmo de longe os gritos de Marcos continuavam alto deixando as pessoas no corredor curiosas e alarmadas. Continuei correndo mais depressa, até que quando percebi meus braços contornavam ansiosos o pescoço de Nathan. – O que aconteceu? – Mas eu não conseguia responder. Meus lábios não conseguiam emitir palavra alguma, apenas um choro infantil, que eu não conseguia controlar, saia por minha boca, acompanhado por um soluço constrangedor. Minha garganta parecia fechada e meu corpo todo tremia enquanto Nathan me amparava carinhosamente em seus braços. – O que aconteceu? – Perguntou para Lia, mas não a ouvi responder. Eu não conseguia processar nada com clareza e talvez Lia também não. Eu só queria sumir daquele lugar. – Olá. Tirei meu rosto da clavícula de Nathan, sem me desvencilhar totalmente de seu abraço. Uma mulher se aproximava de nós, revelando através de seu uniforme branco,
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