O porteiro

Eu sabia que iria me arrepender disso mais tarde, mas meu corpo não conseguiu deixar de percorrer os corredores à procura do quarto que recentemente havia entrado. Olhava ao redor a cada passo tendo o cuidado de não estar sendo seguida por alguém. Eu estava tão ansiosa que estava começando a sentir vontade de ir ao banheiro.

— Respira, garota! Essa pode ser sua única chance. — Tentei me acalmar. Naquele instante só existia uma pessoa que eu podia contar. Eu mesma. Então tentei me concentrar para manter o controle, que eu geralmente gosto de ter, de forma que me assegurasse de que nada daria errado.

Alguns minutos depois, cheguei ao quarto de Marcos. Espreitei pela porta. Observei-o ficar deitado imóvel por uns segundos e assim de que me convenci que eu estava segura, tomei coragem e entrei.

— Ok, ele não tem nada para fazer amanhã mesmo. — Me aproximei em passos leves com receio de que ele acordasse antes de eu ter total certeza de que seguiria em frente. Olhei novamente para a por
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