Segundo os médicos, Lia estava se recuperando bem e em alguns dias pudemos levá-la para casa. Paulo sugeriu que a garota ficasse com eles até que estivesse totalmente recuperada, o que me deixava de certa forma aliviada, pois me apavorava o fato de ter que cuidar de alguém sozinha quando eu nem sabia se estava cuidando bem de mim mesma. Aproveitei esse momento para acompanhá-los e aproveitar o tempo para ficar com minha mãe. Seria bom de todas as formas e, portanto, eu não ficaria longe de Lia. Assim que minha mãe soube o que tinha, entrou em desespero. Ela quase me bateu por não ter contado nada antes. Embora Lia não fosse da mesma família que eu, nós crescemos juntas e minha mãe sempre a viu como se fosse outra filha. Nós duas não tínhamos irmãos, era sempre Belle e Lia para todo canto, até mesmo quando aprontávamos. Saber que uma havia feito algo era o mesmo que afirmar que a outra também fez, então mesmo quando não me pegavam e eu tentava convencer minha mãe de que era injusto m
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