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Todos los capítulos de ANGELINA: Capítulo 11 - Capítulo 15
15 chapters
Capítulo 11
— Minha noiva eu… — Guarde uma coisa nessa sua cabeça. — ela o olhava com ódio — Não sou e nunca serei sua, Alteza! — Angelina, por favor, não faça isso conosco. — ele se adiantou e a segurou em seus braços a abraçando, ela se contorceu tentando sair — Eu te amo, você sabe disso, melhor que ninguém jamais será capaz de ocupar seu lugar em meu coração. — ela parou e ele viu que ela estava mais alma. “Palavras doces.” — seu pai dissera uma vez. — “Isso será capaz de acalmar até as mais bravas e valentes mulheres.” Ela tentou se afastar um pouco e ele permitiu, mas não permitindo que ela fosse muito longe de seu alcance. Ela ergueu a cabeça e ele pode ver, pela primeira vez que os olhos antes opacos, sem vida e resignados, aqueles olhos que o fizeram implorar ao pai quando pequeno que o noiva-se com a jovem, ardiam, cardiam com intenso fogo, como se
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Capítulo 12
“Sempre desconfiei que Asher fosse adotado, dentre todos os membros da família Bryston que eu pude conhecer, ele e Luke eram tão diferentes, mas a verdade era inevitável, a adotada talvez fosse eu, quer dizer, Angelina” Alice, como Angelina questionava seriamente o seu “irmão”, ele era grande mas não muito inteligente ou talvez ele fosse muito inteligente mas gostasse de fazer cena, ela ainda tentava descobrir. Enquanto a carruagem se distanciava da residência da família da jovem e entrava em outro terreno ela suspirou, ainda tentando digerir todos os acontecimentos, não sabia como havia chegado a tal situação. A não morte dela no acidente causou um efeito borboleta, a história havia desandado. — Senhorita, soube que sua alteza tem estado trancado em seu quarto e não recebe visitas, se recusa a comparecer a qualquer evento que seja. Ela já sabia disso, essa poderia ser dita como a vantagem de ter ao seu lado um grêmio de informações, já h
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Capitulo 13
O silêncio do quarto era sufocante.Karl estava deitado na poltrona, ainda com o rosto contraído de dor, apesar das compressas e poções aplicadas desde que fora levado de volta ao palácio. Nenhuma curandeira ousava tocar muito nas “joias reais” desde o incidente. Aparentemente, o orgulho era o órgão mais afetado.Ele apertou os olhos, lembrando da última imagem que teve dela — da noiva que antes mal ousava encará-lo, e que agora o chutara com a força de um touro enraivecido.Angelina.Não, ele pensou, ela não era mais a Angelina que ele conhecia. Aquela jovem submissa, de olhos baixos e fala doce. Agora ela falava com sarcasmo, ria de suas flores, desafiava sua autoridade... e o chutava. Literalmente.A porta se abriu, e o rei entrou sem bater. Como sempre.Karl, ainda na poltrona, endireitou-se por reflexo. Mesmo ferido, mesmo humilhado, jamais ousaria demonstrar fraqueza diante dele.Era o rei.Karl se ajeitou na poltrona, apertando os dentes para não demonstrar o desconforto físico
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Capítulo 14
O sol da tarde atravessava os vitrais do salão leste, pintando o chão com cores suaves, como se o mundo lá fora não estivesse em colapso.O salão leste era um mundo à parte.Lá dentro, tudo reluzia — as janelas, os vestidos, os sorrisos. A luz do fim de tarde entrava pelos vitrais coloridos, manchando o mármore com tons suaves de rosa e dourado. As risadas eram contidas, melodiosas, como se cada palavra tivesse passado por um filtro de açúcar antes de ser dita.Ela só havia comparecido ao chá por obrigação.Na ponta da longa mesa ornamentada, a princesa servia chá com delicadeza estudada, cercada por damas jovens e ansiosas para dizer a coisa certa na hora certa.Kelliny Francis Kulrich ocupava um lugar discreto, mas visível. Como sempre.Ela era uma presença constante em eventos como aquele — nobre o bastante para estar à mesa, mas não tão importante para ser o centro dela. E isso era confortável. Preferia as sombras sutis aos holofotes falsos.Com os dedos delicados, girava a colher
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Capítulo 15
O jardim ainda guardava o calor do fim da tarde, mas o ar agora estava mais denso, como se algo invisível houvesse passado por ali — e permanecido.Atrás de uma trepadeira florida, quase imperceptível, Lilibeth se encolhia.Não era por acaso que estava ali.Ela vira Kelliny sair do salão do chá com o rosto mais pálido do que o normal, passos calmos demais para uma dama em paz. Havia algo na forma como ela caminhava que alertou Lilibeth.E onde havia tensão... havia segredos.Por isso, seguiu-a.E esperou.E então, Asher apareceu.Lilibeth apertou os dedos na lateral da saia.Ela já suspeitava. Já sentia algo no ar — mas ver os dois juntos a poucos metros de distância, mesmo em uma conversa breve, foi o bastante para acender um alarme dentro dela.“Ela está bem. Mais forte do que nunca, na verdade.”A voz de Asher. Firme. Orgulhosa.Lilibeth fechou os olhos por um instante. Ela conhecia aquela voz. Já a ouvira suavizada em conselhos, dura em batalhas, serena em juras de proteção à irmã
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