O plano de Daniel era bom. Mas como todo plano, ele poderia dar cem por cento certo ou cem por cento errado. Estávamos contando que desse certo. Depois de conversarmos com Pietro por telefone, e vi o quanto eu estava errada em não gostar dele no início, Betina saiu do meu quarto e ficamos eu e Daniel a sós. Passamos um tempo conversando e absorvendo tudo que estávamos sentindo. Eu esperava não me arrepender da decisão de dar a nós mais uma chance. Minha família não merecia que eu vivesse à mercê deles. Eu não merecia isso, e esse plano de Daniel seria minha cartada final: fazer meu pai beber do próprio veneno. Pela manhã, Daniel saiu pela janela assim que acordamos, e Tina e eu, mantivemos a normalidade, apesar da casa estar a todo o vapor para o grande evento. Tudo estava correndo como planejado e era isso mesmo que queríamos. Pietro me ligou no horário que combinamos e fingi estar animada para vê-lo, em frente ao meu pai. Depois do almoço, flores chegaram para mim a mando de Pie
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