Quando chegamos ao restaurante italiano, no centro da cidade, a hostess nos encaminhou para o segundo piso, área exclusiva e reservada, onde o senhor governador já nos esperava com sua família. Absorvi todos os olhares que me direcionaram, respirei fundo e estampei o sorriso mais falso do mundo. Fui direcionada a me sentar ao lado do filho deles e reparei nele mais do que deveria. Olhos escuros, barba aparada e bem-feita, sorriso bonito, cabelos escuros, sua pele era de cor ocre, muito parecida com a luz marrom-suave que encontramos em um campo no fim de tarde de um outono, vestindo um conjunto cinza de linho e camiseta branca. Ele é muito bonito, não posso negar, mas também não posso evitar me sentir acuada perto dele. Nos cumprimentamos e ele beijou meu rosto duas vezes. Nossos pais sorriam e conversavam entre si. Olhava meu celular de dois em dois segundos, com expectativas de receber mensagen
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