~~CAPÍTULO 13~~LUCAO ar está vermelho e meus pulmões estão limpos. Consigo respirar com facilidade pela primeira vez em semanas. Eu reviro meus ombros e bato o punho contra meu peito. Eu me sinto incrível. A sala está cheia. Gritos. Estridentes. Mac não. Ele não está fazendo mais nenhum som, exceto um gorgolejo baixo. Eu me levanto e me viro, confuso. É Mac. Ela está de pé, a cadeira desabou no chão. Os braços de Mariano estão em volta dela, prendendo-a no lugar. Ela está lutando, mas ela é fraca. Ela cede contra ele. Eu não gosto disso. — Largue ela. Ele o faz, instantaneamente. Ela tropeça e se recupera, seus gritos sumindo enquanto seus olhos encontram os meus. Suas pupilas são enormes. O azul de suas íris quase desapareceu. — Você vai matá-lo?Ela engasga. — Ele não está morto? Eu olho para os meus pés. Seu peito ainda está se movendo. Muito levemente. Estou surpreso. — O que ele fez?Ela murmura. — Ele me traiu. Eu vou até ela, tiro o cabelo pegajoso de seu rost

~~CAPÍTULO 16~~BRIANNo dia seguinte, Mariano e eu estamos na sala de mídia quando seu telefone toca. Ele verifica e ergue os olhos. — Você tem que se vestir. Você vai jantar em uma hora. Depois de nosso estranho almoço de ontem, Luca desapareceu, provavelmente para seu escritório, e eu não o vi novamente. Deitei me para um cochilo que acabou durando até de manhã. Luca nunca veio para a cama. Quando acordei e espiei pela porta, Mariano estava no corredor, apoiado em um banquinho. Ele me perseguiu quando desci as escadas, bufando e reclamando baixinho. Acho que tenho uma babá. Tudo bem por enquanto. Preciso de tempo para bolar um plano. Mariano pode assistir a esta comédia romântica horrível enquanto eu decido meu próximo movimento. Eu preciso de dinheiro. Eu poderia ter ficado fora do radar se tivesse dinheiro. Meu pai sempre teve um esconderijo, mas ele era das antigas. Luca usa exclusivamente cartões de crédito. Mesmo se eu milagrosamente desenvolvesse a habilidade de furtar

~~CAPÍTULO 20~~BRIANO RESTO do jantar é tranquilo. O champanhe flui. Tomo dois copos e, como meu estômago está quase vazio, ele vai direto para a cabeça. Eu me apoio em Luca na hora de ir embora. Espero que ele volte ao normal, obcecado por seu telefone, mas ele o mantém escondido. Em vez disso, durante a volta para casa, ele alterna entre olhar pela janela e olhar para mim. Isso me faz contorcer. Minha calcinha ainda está úmida com seu esperma. Ele vai querer sexo quando chegarmos em casa. Seu pau já está arqueando suas calças. Eu não sei o que fazer. Ou como sentir. Eu não deveria querer isso. Ele está me machucando. Muito. E não há como fingir que isso é normal. Ou tudo bem. É mais fodido do que meu relacionamento com Frankie. Depois que Giovani me bateu, ele comprou flores para mim e pediu desculpas. Luca me empurrou em um porta-malas e tenho quase certeza de que ele ainda não vê nada de errado nisso. Eu deveria querer melhor para mim. Eu deveria querer o que pensei que tinh

~~CAPÍTULO 24~~BRIANRETIRO-ME PARA MINHA MESA, fecho alguns negócios, penso em como a próxima parte vai se desenrolar. Ricci não se moverá imediatamente. Ele vai querer que eu siga a linha por minha própria vontade, prove a todos que ele é o mestre das marionetes e, apesar dos joelhos rangendo, ele ainda impõe medo e respeito. Eu tenho pelo menos um dia. Talvez alguns. Se eu mandar Brian embora com Mariano, ela conseguirá se livrar dele em horas. Ela está mais segura aqui. Ela está realmente dormindo tão tarde? Aposto que ela está deitada ali, conspirando. Ela pode fazer isso aqui comigo tão facilmente quanto lá em cima. É bom abandonar a autodisciplina e subir as escadas de dois em dois. Eu tenho uma imagem na minha cabeça dela ainda debaixo das cobertas, ofegando e lutando para se sentar quando eu entro, tentando esconder seus dedos travessos, escorregadios com seu próprio creme. Abro a porta do quarto. — Droga, Luca.Ela dispara. — Onde está o fogo? Ela está sentada de pe

~~CAPÍTULO 26~~BRIANSilêncio. Eu fico olhando para ele. Ele poderia fazer o diabo em um filme de Hollywood. Ele tem a pele morena, os olhos semicerrados, o corpo esculpido e a presença eletrizante que faz sua boceta formigar, embora você saiba que ele é a definição de inatingível. Suas roupas caem perfeitamente. Nenhum arranhão em seus sapatos. As pontas de sua barba são afiadas como navalhas. Ele é irreal. Tudo isso é irreal. E então ele diminui o espaço entre nós, tirando a pistola suavemente do meu alcance. Ele se curva e dá um beijo na minha testa e, em seguida, desliza a semiautomática na minha mão. — Mire no torso.Ele diz, a voz baixa e sedosa. — E se você atirar, não pare até que o carregador esteja vazio. Levanto a arma como Giorgio Busco me ensinou há muito tempo, envolvendo minha mão esquerda na direita, alinhando os pontos e fechando o olho esquerdo com força. Eu aponto para sua cabeça. Ele está tão perto, é um alvo grande o suficiente. — Dê-me sua carteira e a sen