Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
eu não sei
~~CAPÍTULO 22~~BRIAN— Se estou aqui, estou em perigo. Em tantas frentes.Meu próprio coração louco e absoluta incapacidade de aprender com meus erros. — Eu não vou deixar nada te machucar.—Você vai me machucar.Ele levanta um ombro levemente. — Você vai sobreviver. — O que acontece quando você se cansar de mim? Você me joga para Ricci, deixa ele levar o lixo para fora? É uma pergunta maluca, cem por cento hipotética. Não estarei aqui para descobrir. Mas eu quero as palavras. Nunca. Quero você. Tudo vai ficar bem. E o que há de errado comigo que anseio por consolo e segurança como uma viciada, como uma criança órfã faminta de amor? E estou pedindo isso ao Luca? É como pedir reanimação boca a boca de um peixe. Ainda assim, ouço sua resposta, extasiada, meus braços magros em volta dos meus joelhos nus, tremendo. Ele passa o polegar sob o anel. — Jogo xadrez desde os quatro anos. Não estou cansado disso ainda. — Então, eu sou um jogo para você? Não é uma acusação; é um escla
Não sei porquê
~~CAPÍTULO 24~~BRIANRETIRO-ME PARA MINHA MESA, fecho alguns negócios, penso em como a próxima parte vai se desenrolar. Ricci não se moverá imediatamente. Ele vai querer que eu siga a linha por minha própria vontade, prove a todos que ele é o mestre das marionetes e, apesar dos joelhos rangendo, ele ainda impõe medo e respeito. Eu tenho pelo menos um dia. Talvez alguns. Se eu mandar Brian embora com Mariano, ela conseguirá se livrar dele em horas. Ela está mais segura aqui. Ela está realmente dormindo tão tarde? Aposto que ela está deitada ali, conspirando. Ela pode fazer isso aqui comigo tão facilmente quanto lá em cima. É bom abandonar a autodisciplina e subir as escadas de dois em dois. Eu tenho uma imagem na minha cabeça dela ainda debaixo das cobertas, ofegando e lutando para se sentar quando eu entro, tentando esconder seus dedos travessos, escorregadios com seu próprio creme. Abro a porta do quarto. — Droga, Luca.Ela dispara. — Onde está o fogo? Ela está sentada de pe
migalhas de afeto
~~CAPÍTULO 25~~BRIANCorro para o banheiro e ajoelho-me sob o vaso sanitário, com ânsia de vômito. Por algum milagre, os ovos permanecem no chão. As lágrimas vêm, no entanto. Eu as segurei não tenho ideia de como, mas sentada no tapete, caída contra a banheira, elas escorrem pelo meu rosto. Isso é minha própria culpa. Se você acariciar um cachorro feroz e ele te morde, não deve se surpreender. E Luca estava certo sobre isso, não estava? Vez após vez, me coloco nesta posição. Eu vejo o poço e entro nele. O que há de errado comigo? Uma escuridão sombria se abre dentro de mim. Ameaçando. Rompendo. Eu quero me jogar nisso; Quero aliviar todas as dores de cabeça com aversão a mim mesma. Isso fará com que tudo vá embora. Melhor do que qualquer droga. Eu nunca corro. Eu nunca fiz. Está bem aí, mas por algum motivo, pela primeira vez na vida, não posso me lançar nisso. Estou presa. Estou presa no porquê. Por que deixei Giorgio Busco fazer aquele vídeo? Sim, eu era jovem e estúpida, mas
bom o suficiente?
~~CAPÍTULO 26~~BRIANSilêncio. Eu fico olhando para ele. Ele poderia fazer o diabo em um filme de Hollywood. Ele tem a pele morena, os olhos semicerrados, o corpo esculpido e a presença eletrizante que faz sua boceta formigar, embora você saiba que ele é a definição de inatingível. Suas roupas caem perfeitamente. Nenhum arranhão em seus sapatos. As pontas de sua barba são afiadas como navalhas. Ele é irreal. Tudo isso é irreal. E então ele diminui o espaço entre nós, tirando a pistola suavemente do meu alcance. Ele se curva e dá um beijo na minha testa e, em seguida, desliza a semiautomática na minha mão. — Mire no torso.Ele diz, a voz baixa e sedosa. — E se você atirar, não pare até que o carregador esteja vazio. Levanto a arma como Giorgio Busco me ensinou há muito tempo, envolvendo minha mão esquerda na direita, alinhando os pontos e fechando o olho esquerdo com força. Eu aponto para sua cabeça. Ele está tão perto, é um alvo grande o suficiente. — Dê-me sua carteira e a sen
pirando
~CAPÍTULO 27~~BRIANLuca está pairando. Pelo resto do dia, ele me faz ficar em seu escritório, e quando chega a hora de seu treino, ele tenta me arrastar com ele para a academia. Eu recuo no topo da escada. A última vez que estive lá, ele estava cortando a língua de Mac. Ele me garante que Mariano tirou as manchas de sangue do tapete e fica irritado quando isso não faz a menor diferença para mim. Ele me faz correr o perímetro da propriedade com ele cerca de uma dúzia de vezes, e então ele quer que eu forneça uma âncora para todos esses exercícios com faixas de resistência. Quando vamos para a cama, ele é insaciável. Ele me faz gozar continuamente. Por volta das três da manhã, já chega, e quando ele se aproxima de mim para outra rodada, tento jogá-lo no chão. Só consigo tirar metade do torso da cama, mas ele entende a dica. No dia seguinte, é mais do mesmo. Tomamos café da manhã em seu escritório, e então eu brinco no meu telefone, enrolada no sofá enquanto ele trabalha. É tudo mu
onde você está indo?
~CAPÍTULO 29~~BRIANHá risadas esparsas, rapidamente se dissipando no vazio do enorme espaço. — Você perdeu a cabeça, Luca. Nunca pensei que veria esse dia. Eu não achei que você fosse. Ele parece procurar por palavras. — Susceptível. Mas acaba agora. Não posso mais permitir sua influência perturbadora em nossos negócios. Ele fez sua declaração, e ele muda para trás em seus calcanhares, expectante, olhos escuros afundados em sua testa enrugada. Mesmo assim, Luca não diz nada. Esses olhos brilham de raiva. — Então, eu dou a você uma escolha. Diz ele, projetando sua voz para que pareça mais forte. — Faça-a como você fez com Rosario seja rápido, tire-a de seu sofrimento. Ou eu deixo todos terem outra chance com ela pelos velhos tempos, e se ela sobreviver a isso, nós bateremos seu lindo rosto contra este chão até que ninguém possa identificá-la quando a tirarem do rio. Eu sufoco um grito e caio; a articulação do meu ombro queima quando meu peso cai contra o aperto firme de Nick
sim
~~CAPÍTULO 30~~BRIANLuca cutuca o joelho mutilado de Giovani com sua arma. Os gritos dele ricocheteiam no teto de metal corrugado. Luca inclina a cabeça. — Deve ser horrível. Aqui está você mais fraco do que eu. Posso fazer o que quiser e você tem que aceitar. Você está assustado? Luca sorri de alegria. —Você está com medo, não está?Giovani não responde. Ele grunhe enquanto tenta se afastar, mesmo que seja inútil. Eu não posso evitar a pena. Já estivemos bem juntos uma vez. É um borrão agora, mas havia noites no clube, as flores habituais e conversa doce antes que ele descobrisse quão genuinamente fácil eu era. Como ele poderia usar as mãos, e eu choraria e ficaria de mau humor, mas não iria a lugar nenhum. — Brian. A voz de Luca é gentil. Ele flui pelo espaço. — Onde ele bateu em você? Meu cérebro não consegue entender a pergunta. — No apartamento dele?— Na cara? Costelas?Como ele pode estar me perguntando isso agora? É uma caixa trancada. Eu saí de lá e nunca mais olhe
vamos jogar
~~CAPÍTULO 32~~LUCAMesmo três meses depois, ainda há cautela nos olhos de Brian. Ela está acomodada, voltando a ficar vagando pela casa e importunando Mariano ou Sal para levá-la ao shopping. Ela sabe que não pode ir a lugar nenhum sem proteção. Todos na organização caíram na linha, mas isso não significa que não haja facas sendo afiadas. O manto do poder já passou e, para alguns, é uma oportunidade, mas para outros é o fim de uma era da qual não estão dispostos a abrir mão. Dante quer atrair seus inimigos para fora e acabar com eles com uma fila de tiros. Por mais sofisticado que ele seja em termos de estilo, suas noções sobre o manejo do poder são básicas para caralho. Observei que, quando o dinheiro continua fluindo sem ser perturbado, os sentimentos inevitavelmente se acalmam e as lealdades devem se realinhar com a realidade. Os sobreviventes Biancos e Amatos já beijaram o anel. Os Grazianos sempre foram cabeça dura, mas os filhos são muito jovens para se comprometerem com