Ao terminar de falar, ela saiu do elevador carregando a caixa de papelão. Rubem a observou enquanto caminhava, e, de repente, teve a impressão de que, apesar daquele comportamento aparentemente submisso, Mônica conseguia ser bem afiada com as palavras.Mônica voltou para o apartamento com a caixa nos braços.A sala estava uma bagunça, cheia de caixas espalhadas por todo canto. Ela começou a organizar tudo, separando os itens e arrumando as coisas. Depois de um bom tempo, foi até a geladeira, pegou uma garrafa de água e foi para a varanda, onde o vento fresco soprava.No momento em que deu um gole, ela parou de repente. Não acreditava no que estava vendo: do outro lado da rua, além da faixa de vegetação, havia um carro preto estacionado. A janela de trás estava ligeiramente abaixada, revelando um terno impecável e, acima dele, um rosto bonito e elegante.Era Douglas!Mônica ficou tão surpresa que quase deixou a garrafa cair. O homem no carro parecia estar esperando por alguém e, logo de
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