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Todos os capítulos do Entre Sabores e Ambições : Capítulo 51 - Capítulo 60
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Estava crente que nossos lábios iriam se unir em um beijo doce, se não fosse pela interrupção inesperada de Henri Leblanc se aproximando. — Lana, chère! — Henri me cumprimenta com um abraço, além de beijar minhas bochechas. — Henri, bom ver você. — digo com um sorriso, me sentindo desconfortável. Henri olha para Vicente de forma desprezível e acena com a cabeça como cumprimento. — Henri, este é Vicente, meu namorado. — apresso-me em dizer — Ah, encantado. — o tom de Vicente é de surpresa, desta vez ele cumprimenta o meu namorado com um aperto de mão frio. — O prazer é meu. — Vicente diz educado. — Você parece radiante, como sempre. — Henri elogia descaradamente. — Obrigada, Henri. — agradeço. — E então, recebeu o relógio? — Henri muda de assunto — Fiz questão de enviar um presente como aquele tão significativo. Para a mulher que controla o meu tempo. — Sim, Henri, recebi. Obrigada. — respondo. — E gostou? — ele pergunta curioso, ao mesmo tempo que parece estar f
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..... UMA SEMANA DEPOIS ..... Estou a pagar um preço alto pelo desentendimento entre Vicente e Henri. O senhor Leblanc tem intensificado a pressão sobre mim através de tarefas adicionais e urgentes, limitando recursos para projetos e olhares desaprovadores para tudo o que diga — ele tem até apoiado o Eduardo em ideias inúteis, apenas por diversão. Tudo isso tem me deixado estressada: estou a trabalhar até mais tarde, perdendo a concentração e até mesmo duvidando da minha capacidade. Na copa/cozinha da empresa, estou a preparar um chá extra forte de camomila para manter a calma no início do dia. Infelizmente, por se tratar de um local aberto aos funcionários, não tenho privacidade. O senhor Leblanc entra na cozinha,. — Vicente é muito sortudo em ter você, não é? — Henri faz o comentário de desdém. — Penso que este assunto não é do seu interesse, senhor Leblanc. — reúno toda a minha educação para usar na frase. — Talvez seja mais do que você imagina. — Henri murmura.
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..... FIM DE SEMANA ..... Após a semana caótica, me dei o luxo de relaxar no sofá de casa, enquanto estou entretida com o celular. Nas redes sociais, o Vicente fez uma publicação em seu status. — Ele é um fanático por academia... — penso alto. Vicente respostou uma foto da academia, na imagem mostra ele focado em seu exercício de tríceps. Lembro-me que Vicente fez o convite para começarmos a malhar juntos. Entro no perfil da academia para ver os serviços oferecidos. No status da academia tem muitas fotos, uma delas chama a minha atenção. Em uma das fotos está um homem que pelo uniforme, suponho ser o personal da academia, ao lado estão Vicente e uma mulher abraçada em Vicente, o qual seu rosto está próximo ao dele. Sinto uma mistura de sentimentos em meu interior e nenhum deles é bom. — Quem é ela? — penso alto. Por que Vicente não me contou? Quem é essa mulher? Estou com ciúmes? Consigo encontrar o perfil da mulher misteriosa e descubro algumas informaçõe
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..... MAIS TARDE — 20:30 ..... Desde o momento em que retornei para casa, me deitei no sofá da sala. Tinha pensado em até pedir algo para o jantar, mas me falta o apetite. "O amor é uma drog@!" — penso. O celular começa a tocar, vejo ser uma ligação do Vicente. Atendo o telefone, hesitante. — Sim? — digo ao atender. — Lana, preciso falar com você. — Vicente fala do outro lado da linha. — Eu fui no bistrô com este propósito, no entanto, você fez isso ser tão difícil. — lembro. Posso escutar o som de um longo suspiro do Vicente. — Lana... amor... peço desculpas pelo que aconteceu hoje. — Vicente diz, com um tom baixo. "O que fez ele mudar de ideia?" — penso, curiosa. — O que você quer explicar, Vicente? — pergunto com indiferença. — Você tem razão sobre a Gabriela... — pausa rápida — Nós nos conhecemos há anos e ficamos algumas vezes, mas nunca foi sério. — ele admite. Hesito. "Eu devia estar feliz ou triste por estar certa?" — questiono. — Por que não m
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Nossos olhos se encontram, ambos estão emotivos e com os olhos brilhando com as lágrimas. Vicente segura as minhas mãos e leva até os seus lábios, iniciando uma série de beijos. — Lana, eu sinto muito por ter trazido Gabriela para minha vida sem considerar seus sentimentos. Eu entendi agora que isso gerou insegurança e desconfiança. Peço desculpas por isso. — Vicente fala sem desviar o olhar dos meus, suas palavras são firmes — Você é a mulher que eu amo, e quero fazer com que se sinta querida, respeitada e segura todos os dias. E é claro, te fazer se sentir amada. Algumas lágrimas teimosas escorrem pelo meu rosto. "Como suportar as pressões das pessoas ao redor que irão julgar o nosso relacionamento?" — questiono em pensamentos. — Você pode me perdoar? — Vicente pergunta, esperando ansioso uma resposta. "Se o Vicente permanecer em seus sentimentos por mim, sei que compensará todos os olhares tortos que receberemos." — concluo. — Eu te perdoo, Vicente. Mas prometa que nunc
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..... UMA SEMANA DEPOIS — SÁBADO ..... A semana foi caótica, foram tantas situações que nada mais me pegou de surpresa. Exceto, a visita inusitada da minha mãe, Maria Helena, em minha casa. Gosto de receber familiares em casa, contudo, desde que avisem que virão. E Maria Helena nunca foi alguém de aparecer na casa de alguém sem avisar. — O que traz você aqui, mãe? — pergunto, ao nos sentarmos no sofá da sala de visitas. — Desculpe aparecer sem avisar, Lana, mas podemos conversar? — o tom da mulher é sério. — Claro, mãe. O que houve? — pergunto intrigada. Maria Helena pigarrea, tentando encontrar as melhores palavras: — Eu sei que Vicente está morando no seu apartamento. — Como você descobriu? — levanto uma sobrancelha, curiosa. — A diarista, senhora Conceição, me contou sobre você contrata-la para limpar o apartamento. Ela mencionou sobre a presença de um homem que está residindo lá, além de comentar sobre ver você lá. — minha mãe explica. Esqueci-me que a senh
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..... MAIS TARDE ..... Enquanto o Vicente está com a atenção voltada para a TV, onde passa sua série favorita, repouso a cabeça em seu colo e fico a conversar por mensagem com a minha irmã, Luna. Assim que cheguei no apartamento, o Vicente percebeu o meu semblante sério e perguntou o motivo. Decidi inventar uma desculpa, pois não quis mágoa-lo com as palavras de julgamentos da minha mãe. Além disso, não é novidade alguma o preconceito da minha mãe contra o Vicente. 💬 Vou fazer um churrasco amanhã no almoço, por que o Vicente e você não se juntam a nós? — Luna faz o convite. 💬 Quem vai ir tanto? — pergunto. 💬 Estou convidando apenas vocês. — Luna responde. Deixo o celular de lado e pergunto ao Vicente: — A Luna nos convidou para um churrasco amanhã. Você topa? — Claro, amor! — Vicente responde, animado. 💬 Nós iremos. — aviso...... DIA SEGUINTE — DOMINGO — 13:50 ..... O dia está agradável na companhia da minha irmã Luna e sua família. Meu cunhado, Pedro, se
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..... ALGUNS DIAS DEPOIS — SÁBADO ..... Durante a semana pensei em inúmeras formas de aproximar o Vicente da minha mãe, desta forma eles podem se conhecer melhor. Contei isso ao Vicente, o qual concordou de bom grado em tentar conquistar a minha mãe, Maria Helena. Isso foi um alívio para mim, pois após as palavras rudes da minha mãe, o Vicente não tem obrigação alguma de querer uma reaproximação. "— Se isso é importante para você, é importante para mim." — estas foram as palavras de Vicente. Concluí que a melhor maneira deles se conhecerem, é através da conversa. Por isso, viemos visitar a minha mãe, logo cedo. Ao nos receber em sua sala de estar, notei que o olhar da minha mãe é de curiosidade com a nossa visita inusitada. — Mãe, vim com Vicente, pois quero que vocês se conheçam melhor. — anuncio o meu desejo. — Ah, Vicente! Não esperava outra visita tão cedo. — ela diz ao rapaz. — Senhora Maria Helena, é um prazer revê-la. — Vicente sorri. Admito que ao chegarmos
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..... UM MÊS DEPOIS — NATAL ..... Admito que nunca pensei que a minha casa de tornaria um ponto turístico para o Natal. Este é o primeiro ano que nossa festa natalina acontece em minha casa e acabei me empolgando na decoração, até perdi as contas de quanto gastei. No exterior da casa, abusei da iluminação com luzes de led coloridas e brancas para adornar a fachada. Espalhei enfeites como guirlandas de pinheiro e fitas vermelhas na entrada e projetei um presépio iluminado na varanda. No interior da casa, uma árvore de 3 metros de altura está tomando conta da minha sala de visitas, decorada com luzes, enfeites, bolas de vidro e uma estrela dourada no topo. Com a ajuda da decoradora, optei por usar luzes de velas, candelabros e lâmpadas decorativas para tornar o ambiente aconchegante. Arranjos de flores, guirlandas e fitas vermelhas estão espalhadas pela casa também. Na sala de jantar, uma imensa mesa com toalha de mesa vermelha, arranjos de flores, velas e talheres dourados d
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Eu sabia que isso aconteceria, este desconforto. No entanto, prossegui com isso. Quando fiz o convite para o meu pai, Fernando, se juntar a nós na festa de Natal, ele disse que levaria sua namorada, Gisela. Sendo assim, revelei apenas para o Vicente. — Boa noite a todos. — o meu pai cumprimenta com um sorriso — Quero que conheçam a Gisela. O casal se aproxima de cada um para sermos apresentados a mulher elegante. Gisela tem uma beleza excepcional, tem trinta e dois anos e ao lado do meu pai, poderiam ser considerados pai e filha. "Me peguei pensativa muitas vezes se o meu pai não se importa de namorar uma mulher mais nova que suas próprias filhas... Concluí que não é da minha conta." — é o meu pensamento. — É um prazer conhecê -la, Lana. — Gisela sorri amplamente ao me ver — O seu pai me falou muito sobre você. — Espero que apenas as partes boas. — sorrio. Nos abraçamos. — Sim, apenas as boas. — Gisela concorda. — Boa noite, Lana. — meu pai me abraça e volta a ate
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