— ... Lana...? Abro os olhos, assustada, acabei adormecendo na poltrona. "Devo estar sonhando." — é o meu pensamento. Olho ao redor e lembro-me que estou no hospital, no quarto onde Vicente está internado — que a propósito, não é um quarto particular, mas não está sendo dividido com outro paciente. Apesar do quarto escuro sendo iluminado apenas por um abajur, tenho a impressão de ver Vicente com os olhos abertos. — Vicente? — chamo, com tom de dúvida. — Você veio. — escuto Vicente dizer, sua voz é quase um sussurro. Levanto-me rapidamente e aproximo-me: — Sim, eu vim. Nossos olhares se encontram, apesar de um semblante confuso, noto uma mistura de alegria e surpresa no olhar de Vicente. Seu olhar desce para a minha enorme barriga. — Estou sonhando? — Vicente pergunta e estende uma das mãos para tocar a minha barriga. — Não, não está. — respondo, mordendo o lábio inferior. — Ultimamente eu ficava feliz quando sonhava com você, mas agora é um alívio não ser um sonho. — Vic
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