Giorgia ScottO primeiro dia na universidade deveria ser sobre liberdade, independência e novas oportunidades. Mas, para mim, era apenas mais uma extensão do controle sufocante dos meus pais. Benjamin e Camilla Scott, ícones de força e influência, não conseguiam aceitar que eu podia cuidar de mim mesma.Então, aqui estou eu, caminhando pelo campus com dois brutamontes me seguindo como sombras inconvenientes.Respiro fundo, tentando ignorar a sensação de ser vigiada, mas a cada passo deles ouvia ecoar como um lembrete irritante de que, na mente dos meus pais, eu sou um alvo ambulante para qualquer um que deseje o poder de meu pai.— Relaxe, Giorgia, é só o primeiro dia — murmuro para mim mesma, ajustando a alça da mochila no ombro.Enquanto atravesso o corredor do prédio de engenharia, olho para o mapa do campus no celular, tentando me localizar. Foi nesse momento que aconteceu. Esbarrei em alguém com força suficiente para quase perder o equilíbrio. Livros e papéis caíram no chão, e eu
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