Não se sabia exatamente o que Beatriz disse, mas minutos depois, Simão Ramos se aproximou dela, abraçou seu pescoço fortemente e enterrou seu rosto em seu ombro, chorando.Beatriz, abraçando Simão, caminhou até um parque próximo, se sentou na grama e começou a conversar com ele.Meia hora depois, Simão adormeceu em seus braços.Os membros da família Ramos, ao verem isso, se aproximaram, extremamente surpresos: — Quando ele tem essas crises, sempre precisamos usar sedativos para acalmá-lo, nunca imaginamos que poderia ser sem medicação.Beatriz explicou: — A bipolaridade é, em grande parte, um problema psicológico. Os medicamentos ajudam, mas é fundamental tentar conversar com ele, entender seus pensamentos e sentimentos. Quando ele tem uma crise, geralmente é após ser provocado e se sentir extremamente inseguro. Gritar com ele é o pior que se pode fazer; isso não o acalmará, apenas o deixará mais agitado. — Enquanto falava, Beatriz tirou do seu saco uma caneta e papel e anotou alguns
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