Todos os capítulos do A PROMESSA DO ALFA Á FEITICEIRA PROIBIDA - LIVRO 2: Capítulo 31 - Capítulo 40
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31 – UM NOIVO TRAIDO
POV: DREVAN— Senhor, recebemos um e-mail do conselho Lupino solicitando uma extensão no prazo antes da quebra do tratado de paz. — Disse o empregado, a voz trêmula. — O Alfa Supremo deseja resolver a situação por meio de negociações. O que devo responder?— Criaturas primitivas e tolas. — Minha voz foi carregada de desprezo enquanto levava a taça de vinho aos lábios, degustando o líquido com calma, o olhar afiado. — Quanto tempo pediram?— Uma semana, senhor. — Ele respondeu, gaguejando ao perceber as sombras se espalharem pelo chão, agarrando seus pés como correntes. Seu corpo tremia, a respiração irregular. — Posso propor uma redução no prazo.— Sabe muito bem o quanto odeio esperar para ter o que quero! — Minha voz saiu fria, cortante, enquanto o encarava, observando o medo em seus olhos. Deixei que meu poder o tocasse, sentindo-o invadir suas veias, queimando por dentro, enquanto ele tentava conter um grito de dor. — Dou três dias para trazerem minha noiva de volta. Caso contrário
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32 – SOBERANIA MALIGNA
POV: DREVAN— O quê? — Sua voz saiu trêmula, acompanhada de soluços enquanto lágrimas escorriam por seu rosto. Afastei-me abruptamente, sentando-me de volta com uma postura arrogante, como se sua dor fosse nada além de entretenimento.— Não foi você quem disse que se ajoelharia para aconselhar? — Minha voz ecoou firme, fria e repleta de malícia. Um sorriso perverso curvou meus lábios enquanto a encarava sem piedade. — Então ajoelhe-se. Agora!Ela hesitou por um segundo, o suficiente para que meu olhar se estreitasse, tornando claro que não repetiria a ordem. Sua submissão seria absoluta, ou ela pagaria o preço por sua insolência.— Sim... Mestre. — Janel respondeu, enquanto se ajoelhava rapidamente diante de mim. Suas mãos deslizaram por minhas pernas com um toque deliberado, chegando à minha calça. Com movimentos calculados, abriu o cinto, puxando-o devagar, como se testasse minha paciência, antes de ameaçar jogá-lo ao chão.— Entregue. — Ordenei, estendendo a mão. Ela hesitou por um
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33 – UM SONHO OU PRESSÁGIO?
POV: YULLI— Você perderá todos que ama, traidora. — As vozes ecoavam ao meu redor, sussurrando ameaças na escuridão da floresta coberta por uma neblina densa. — Eles morrerão pelos seus pecados.— Quem está aí? — Gritei, girando o corpo em todas as direções, os olhos buscando uma presença que não conseguia identificar. — Onde estou?— Ele vale a pena? — Uma silhueta negra, sem forma definida, surgiu diante de mim. Sua voz carregava um tom gélido, impregnado de julgamento. — Seus amigos, seu clã, todos cairão por sua causa.— Não! Eu posso protegê-los! — Retruquei, avançando contra a figura. Minhas mãos tentaram agarrar a fumaça densa que formava seu corpo, mas ela se dissipou facilmente entre meus dedos, deixando apenas o vazio. — Quem é você?— Você está marcada pelas sombras. Sua essência está ligada a um homem, mas seu coração pertence a outro. Não há equilíbrio. Sua alma está em caos. — A entidade ignorou completamente minhas perguntas, mantendo o tom enigmático e perturbador.— V
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34 - AS ARTEMANHAS DO ALFA
POV: YULLIUm sorriso branco e irresistível se destacou na escuridão, seus passos eram lentos, quase imperceptíveis, mas carregavam a confiança de alguém que sabia exatamente o impacto que causava.— As empregadas disseram que você não havia se alimentado. — Sua voz era baixa e rouca, carregada de um tom que parecia intencionalmente sedutor.— E então você achou razoável invadir meu quarto e me vigiar? — Arqueei uma sobrancelha, tentando disfarçar a incredulidade. — Tem ideia do quanto isso faz você parecer um perseguidor?— Invadir? — Ele repetiu, um sorriso provocador se formando em seus lábios. — Não se pode invadir o que já nos pertence. — Seus olhos encontraram os meus com intensidade. — Vigiando, eu? — Ele inclinou a cabeça levemente, a diversão clara em seu tom. — Não, minha pequena bruxinha.Ele parou à minha frente, tão próximo que o calor de sua presença era quase palpável. Seus dedos quentes tocaram a ponta do meu queixo, forçando-me a levantar o olhar na direção dele.— Est
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35 – O JANTAR COM O LYCAN
POV: YULLIKeenan tinha uma habilidade inquietante de transformar até os gestos mais simples em algo irresistivelmente atraente, e, sem precisar de muito, já tinha tomado o controle do momento.— Ok, agora estou oficialmente preocupada. Está tentando me alimentar ou me matar? — Brinquei entre risos suaves, enquanto ele me empurrava gentilmente para fora do quarto.— Sabe que cozinho muito bem, bruxinha. — Sussurrou próximo ao meu ouvido, a voz baixa e provocante. — Ou será que esqueceu o quanto gosta de comer? Seu apetite é digno de um monstro.— Falou a fera com presas afiadas. — Retruquei, cutucando suas costelas enquanto um sorriso se formava em meus lábios. Sentia falta dessa leveza, algo que só havia experimentado ao lado dele, o teimoso pulguento.— Que anseia por devorá-la. — Respondeu Keenan com malícia evidente, o brilho de diversão em seus olhos enquanto puxava uma cadeira para que eu me sentasse. Ele molhou os lábios antes de preencher uma taça com água, ignorando meu olhar
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36 – VERDADES EXPOSTAS
POV: KEENAN— Sim, você fez. — Minha voz saiu lenta, enquanto tombava a cabeça, deixando meu olhar correr deliberadamente por ela. — E isso ainda me machuca.— Então por que está me tratando bem? — Ela insistiu, a intensidade na voz, deixando claro que não aceitaria evasivas. — Eu não mereço sua atenção, muito menos sua proteção. Entenda isso, vira-lata.— Sou um lobo, Yulli. Não penso como bruxos ou humanos. — Respondi, passando a mão pelos cabelos desgrenhados, enrolando a ponta entre os dedos em um gesto distraído. — E para ser honesto, nunca me encaixei no que a maioria dos Alfas considera normal.— Isso você já deixou bem claro. — Ela sorriu, aquele sorriso capaz de desarmar até a pior das feras. Era amplo, com dentes alinhados e perfeitamente brancos, complementando os lábios vermelhos e cheios que pareciam feitos para me testar. Apertei os dentes, lutando contra o impulso de puxá-la para mim e devorar aquele sorriso da forma que tanto desejava.— Começo a achar que não pensa. —
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37 – APERITIVO
POV: YULLI— Não se pula para a sobremesa antes do jantar, bruxinha. — O sorriso dele se alargou, exibindo um charme que parecia impossível de ignorar. O olhar intenso que me lançava era hipnotizante, e me peguei tombando levemente a cabeça, completamente absorvida por ele. — A menos que você esteja disposta a ser meu aperitivo principal.Cada palavra carregava uma malícia calculada, enquanto ele me avaliava com uma profundidade que fazia minha pele formigar. Keenan não precisava de esforço para tornar cada gesto uma provocação. Balancei a cabeça, tentando recuperar a compostura. Ajustei minha postura e alcancei a taça de água com pressa, usando o movimento como uma desculpa para desviar o olhar e aliviar a crescente tensão e a sede que parecia ser dele mais do que de qualquer outra coisa.— O que está aprontando, vira-lata? — Questionei, mantendo a voz firme, mas incapaz de esconder completamente o tremor no fundo. Continuei com a boca ainda junto à borda do copo, observando-o de rela
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38 – UM ALFA INEGAVEL
POV: YULLI— Keenan... Sabe que não podemos cruzar essa linha. — Sussurrei, minha voz soando mais fraca do que pretendia, enquanto minhas pernas apertavam reflexivamente em torno de seu corpo. O calor crescente em mim era inegável, tanto quanto o desejo que pulsava em cada célula do meu corpo. Mordi os lábios, tentando conter a necessidade que parecia ganhar força própria. No entanto, meu corpo me traiu, movendo-se sutilmente, buscando mais do contato com ele, até sentir sua ereção rígida pressionando contra mim, o tecido de sua calça à beira de ceder.Keenan sorriu, mas não disse nada de imediato. Seus olhos estavam fixos nos meus, intensos e ardentes, como se já soubesse a resposta antes mesmo de eu acompanhá-la. Ele era um perigo real, e o pior era que eu não tinha certeza se queria fugir ou me perder ainda mais nele.— Não podemos? — Questionou, rouco com uma nota de desafio que não esperava resposta. Com um movimento ágil e preciso, ele nos ergueu sem esforço, derrubando tudo da
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39 – CONFRONTO COM O EX
POV: KEENANCaminhei com determinação, cada passo carregado pela raiva que queimava em minhas veias. Meu corpo ainda pulsava com a memória do momento interrompido: o aroma doce da excitação dela, os sons de sua entrega, sua resistência quebrando, o jeito único que ela tinha de se tornar minha. Meus punhos se fecharam com força, os músculos tensos enquanto o ódio transbordava em cada movimento. Ser interrompido, principalmente em um momento com ela, era algo que eu não tolerava.Cheguei às portas da mansão, onde os seguranças me aguardavam em prontidão. Eles seguiram em silêncio enquanto eu caminhava até os portões da cidade, agora selados. Adentrei a cabine de monitoramento, meus olhos focando imediatamente nas câmeras. Lá estava ele, parado do lado de fora. Embora parecesse sozinho, meu olfato aguçado captava as presenças escondidas, criaturas nas sombras, esperando o momento certo para agir.— Ele tentou invadir? — Perguntei, friamente, lançando um olhar para o vigia que balançou a c
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40 – A DISPUTA POR ELA
POV: KEENANO feiticeiro deu um passo à frente, o sorriso maligno retornando aos seus lábios.— Se não me devolver Yulli dentro de dois dias, cumprirei cada uma das minhas promessas. — Sua voz era baixa, mas carregada de uma ameaça tão palpável quanto as sombras que o cercavam. — Sua alcateia será dizimada, suas lobas nunca mais terão ventres férteis. A comida se tornará escassa, seus negócios vão ruir, pragas acometerão a saúde de seu povo, e eles se voltarão contra você, Keenan, acusando-o de priorizar uma bruxa ao invés da sua própria espécie.Ele gargalhou, um som sombrio que parecia ecoar no ar, cada nota impregnada de um mal absoluto. Não era o tipo de risada que intimidava fisicamente, mas algo que fazia o ambiente parecer mais pesado, carregado de presságios. Meus pelos se arrepiaram, não por medo, mas pela certeza de que as palavras dele eram mais do que uma ameaça vazia.— Você ainda não conheceu meu verdadeiro poder, Alfa do Norte. — Ele continuou, o olhar penetrante enquant
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