Julia narrandoVejo meu pai acenando para mim, e assim que eu me aproximo dele sou recebida com um abraço! O que me espanta pois meu pai não é de me abraçar, porém não questiono eu apenas o abraço de volta.“E a mamãe, como ela está? “ - pergunto ansiosa pela resposta.“Vamos conversar no caminho anda!” - diz meu pai, pegando minha mala e me puxando pelo braço.O pai carinhoso de minutos atrás não existe mais, agora esse era meu verdadeiro pai. “Tá tudo bem pai? “ - pergunto ao ver a pressa dele de sair dali.“Está, é só sua mãe que está com saudades! Agora anda entra nesse carro.”O caminho até minha casa foi um silêncio, o que não é normal. A única pergunta que ele me fez era de como estava a empresa, e que não queria que eu o decepciona-se.Ao chegar em casa, vejo minha mãe na sala me esperando! “Mãe, a senhora está bem? “ - digo assim que o abraço. “Estou sim, foi só um susto! Mas já passou!” - diz minha mãe tentando me acalmar.“Mas o que aconteceu? “ “Eu precisei passar por

Gabriel Narrando…Ver minha coelhinha irritada, me deixa um tanto excitado. Saber que ela será só minha me trás um conforto mas também sei que ela não será fácil.“Olha, não sei se você sabe, mas eu tenho namorado ok? E ele não vai gostar nenhum pouco de saber disso! “ - diz ela achando que isso vai me abalar “Está falando do Rafael? Acha mesmo que ele está quieto em casa enquanto você está aqui? “ - disse e entrego um envelope para ela.Vejo ela olhando as fotos e porém não vejo ela tendo reação alguma! E isso me deixa curioso.“Não está triste? “ - Pergunto já que ela estava vendo fotos de seu namorado com outra. “Triste Não! Chateada sim! “ - diz ela jogando as fotos no chão.Me aproximo dela passando colocando minhas mãos sobre sua cintura, puxei ela para perto de meu corpo. “O que pensa que está fazendo? Não se atreva a tocar em mim novamente! “ - diz ela me empurrando. Dou uma risada e sigo até o banheiro dela.Precisava de um banho para relaxar, pois sei que esta noite prom

Gabriel Narrando…Chegamos no aeroporto, e meu jatinho já estava à nossa espera. Vejo Júlia tão calada e pensativa, porém resolvi não perguntar nada! Ela precisa desse tempo para pensar. Sei que comecei errado com ela, mas quero usar essa oportunidade para me redimir com ela.Já estávamos a caminho da minha casa, bem no caso agora nossa! Olho para o lado e minha coelhinha havia pegado no sono! Fixo observando ela dormir.— Tão linda , tão perfeita e agora tão minha! Eu irei te proteger desse mundo cruel, minha coelhinha - digo passando a mão sobre seu rosto. *preciso ver se Lucas arrumou meu quarto como eu havia pedido* - digo a mim mesmo Pego meu telefone e ligo para ele, quero que tudo esteja perfeito e arrumado quando eu chegar com minha noiva.— Já estou chegando,quero saber de arrumou o quarto como eu mandei? - Digo assim que Lucas atende o telefone. — Ótimo - respondo após Lucas confirmar que já estava tudo arrumado.Olho para o lado e vejo mensagens Chegando no celular da J

Julia narrando….Saio do banho, e Gabriel ainda não havia chegado. Desço até a cozinha onde encontro Lucas tomando um café.— Está mais calma? — Pergunta ele assim que me vê. — Estou sim! Foi apenas um estresse passageiro. Mas então, como está indo na agência? — Pergunto tentando puxar assunto Eu sei, Gabriel não iria gostar de me ver aqui conversando com ele, mas ele é o único que foi legal comigo desde o começo. Mas porque eu ligaria pro que ele iria gostar ou não? — Está tudo tranquilo! Bem…. — Ele faz uma pausa antes de terminar a fala — Tirando a parte que ainda não achamos a modelo ideal para o nosso cliente! Fora isso está tudo bem.— Modelo ideal? — Isso, temos um cliente que é um tanto exigente. E ele está a procura de um rosto novo, que atende os critérios dele.Então eu lembro do dia que conheci o Lucas, e lembro de uma frase que ele me disse.— Lucas, quando me viu pela primeira vez você me disse que eu era a garota perfeita para ser a nova modelo da agência, você esta

Gabriel Narrando...Eu precisava respirar, escapar de toda aquela pressão que me consumia por dentro. Era como se algo estivesse rasgando minhas entranhas, um nó apertado que se recusava a soltar. Os pensamentos rodavam em minha cabeça como um redemoinho, me puxando cada vez mais fundo, e a única forma de tentar acalmar essa tempestade era correr. Então, sem pensar muito, calcei os tênis e saí.As ruas estavam desertas naquela hora da manhã. A brisa fria cortava meu rosto, mas não o suficiente para esfriar o fogo que queimava dentro de mim. Minha mente estava a mil, e eu sentia que, a qualquer momento, esse 'monstro' que eu tanto tentava manter sob controle poderia despertar. O monstro que eu detestava, mas que, às vezes, era a única coisa que me fazia sentir vivo. Cada passo era uma tentativa desesperada de me livrar dessa fera, de me livrar das lembranças, das imagens que insistiam em voltar.Minha visão ficou turva enquanto corria. Não era a falta de fôlego, mas sim o excesso de pe