Sem camisa. Eu engoli em seco. Azul. Olhos azuis se fixando nos meus, fazendo-me prender a respiração, antes de descer as bochechas, o pescoço, os seios, as mãos e as pernas até os pés descalços. E, parado ali, quando os olhos dele me observavam, eu percebi a diferença absoluta entre a leitura dele no restaurante e a leitura naquele momento. Essa leitura foi aquecida, mas não com ódio. Foi aquecida com fúria. Raiva pura e absoluta que fez seus olhos brilharem enquanto percorriam cada centímetro de sua pele, antes de voltarem aos meus olhos. Eu não sabia como isso me fazia se sentir. Eu estava tão acostumada com o outro tipo de calor dele, isso a estava deixando desconfortável, mais do que eu já estava. Eu deixei meus olhos verem os músculos nus de seu torso, os músculos que eu tinha olhado no outro dia no apartamento, a visão de suas cicatrizes e tatuagens tão chocantes quanto antes, junto com aqueles músculos magníficos sob isto. Mas foram os jeans ain
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