Todos os capítulos do Apaixonada pelo meu chefe: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Patrícia Brandão
Fiquei ansiosa esperando e torcendo para que ela não fosse embora, mas logo ela desligou frustrada. Como a ligação foi rápida imaginei que o telefone estivesse desligado. - Gostaria de deixar algum recado? – perguntei. - Não - ela respondeu ríspida.Nesse momento Carlos chegou, o ambiente mudou totalmente, ele era um homem alegre e bem-humorado.- Nossa, quantas mulheres bonitas! – exclamou galante.- Boa tarde, Carla – disse e deu um beijo na bochecha dela.- Boa tarde, Patrícia – veio na minha direção e fez o mesmo.Vejo que Carla fez uma careta quando ele me cumprimentou com um beijo, como se eu fosse um ser inferior e não merecesse tal cumprimento. A questão é que ela ocupa a mesma posição que eu, de assistente. Já me falaram que ela se acha a dona desse lugar só porque foi amante do Bruno.- Carlos, sabe do Bruno? — Carla questionou.- Não, por quê? Ele não está? – perguntou se dirigindo a mim.- Ainda não veio para a empresa hoje – respondi. - Que estranho, vou ligar para el
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Patrícia Brandão
Fomos em um restaurante muito bom. Tinha música ao vivo, conversamos um pouco, desabafei, tomamos umas bebidas e quando vi estava sorrindo novamente e cantando alto, espantando a tristeza.Ela era uma ótima companhia, em nenhum momento defendeu Bruno, nem mesmo quando contei o que Carlos disse, ela reforçou que eu devia me valorizar e que logo meu coração estaria curado.Decidi que iria pedir para mudar de setor e pediria para que Sara voltasse, talvez eu até ocupasse a atual função dela, e se Bruno não aceitasse ia procurar outro emprego.Cheguei em casa mais de meia-noite, olhei meu celular e vi que tinha uma chamada perdida de Bruno perto das dez horas, ignorei totalmente e fui dormir, não queria falar com ele, minha raiva ainda borbulhava em mim como um vulcão em erupção.No outro dia acordei com uma dor de cabeça que me fez lembrar imediatamente do drink da noite passada, ri sozinha, isso nunca tinha acontecido, sair pra beber dia de semana! Tomei um café forte somente não conse
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Bruno Ricci
Estava irritado, cansado e ansioso, uma combinação nada boa. Quando cheguei em casa, depois do final de semana relaxante ao lado de Patrícia, tomei uma dose de whisky, precisava pensar o que fazer com ela, conosco.Não queria deixá-la, mas o combinado era que teríamos esse tempo e nada mais, não era homem de voltar atrás de uma decisão, porém estava encantado por essa mulher e precisava mais dela. A ideia de mante-la afastada me repugnava, precisava urgente de uma solução para o meu dilema.Baixei a cabeça, estava exausto não consegui dormir direito tentando processar tudo e encontrar uma solução, meus pensamentos foram diretos para Patrícia ela havia roubado todos eles nos últimos tempos, lembrei do seu lindo sorriso, em nossa primeira vez juntos, no nosso final de semana, em como ela era doce, calma e seria uma ótima companhia no momento.Sim, a ela eu devia uma explicação havia me ausentado pois precisava de um tempo sozinho, nunca experimentei esses sentimentos, minha cabeça está
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Bruno Ricci
- Bom dia, senhor Ricci – disse formalmente, evitando a todo custo me olhar.- Bom dia, Patrícia - respondi citando seu primeiro nome para demonstrar intimidade. Ainda não entendia sua reação. - Fico feliz que o senhor esteja de volta, tenho várias demandas que precisam do seu aval para serem resolvidas – declarou, colocando as mãos sobre as pernas e mexendo na bolsa que carregava. - É mesmo? Carlos não conseguiu resolvê-las? – disse para provocar. - A maioria sim, mas as demandas do novo projeto, Carlos achou melhor esperar a sua volta. É preciso reorganizar sua agenda, alguns compromissos foram adiados na sua ausência – Patrícia falava sem parar olhando para o celular e não para mim.- Podemos começar pela demanda que tem prioridade e não pode mais ser adiada – falei e fechei a divisória do carro, precisava resolver minha situação com ela. - Sim, eu deixei anotado aqui as mais urgentes – falou olhando para o celular. - Eu decido o que é mais urgente - disse com ar arrogante, o
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Bruno Ricci
No dia em que voltei tive muito trabalho e reuniões. Uma delas foi com meus advogados, sendo que Carla compareceu por fazer parte do jurídico, quando ela chegou perto de mim, a encarei de forma firme, fiquei irritado por ela abrir a boca.Ela entendeu o recado e não se aproximou, participou da reunião como secretária de Carlos e foi embora.No entanto, mais tarde retornou tentando conversar, eu a recriminei na hora.- Carla, vamos ser sinceros, aquele noite foi nossa última juntos! Foi um erro assim como o nosso caso e não vai se repetir. Aparti de agora você se porta como minha funcionária e nada mais ou será demitida – falei firme.- Mas Bruno...- disse fazendo biquinho.- Nem mais uma palavra sobre esse assunto, agora pode se retirar que tenho muito o que fazer – pronunciei já olhando para a tela do meu computador.Ela saiu batendo os pés muito irritada, passei a mão nos cabelos, aquela noite fora um erro idiota, que merda!Até a Beatriz estava azeda comigo pelo que eu tinha apront
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Bruno Ricci
- Calma, me ouve. Eu fui fraco, fui um cafajeste - revirei meus cabelos de tanto passar as mãos, sentia minha respiração acelerada, o nervosismo me consumia. - Mas isso foi antes de te conhecer melhor, antes de passar um tempo com você, nosso final de semana foi maravilhoso, temos uma química excepcional desde a primeira vez e eu preciso mais de nós dois juntos - disse com sinceridade, mergulhado no castanho de seus olhos.O que sinto por Patrícia ainda é contraditório, mas extremamente forte, seria um eufemismo dizer que tenho sentimento por ela. Por isso preciso dela tão perto pois sou incapaz deixá-la ir. Imaginar que outro ocupe o espaço que ela me deu de corpo e alma me dói profundamente.Patrícia é uma armadilha da qual não consegui escapar mesmo lutando com todas as minhas forças. Ela me fez duvidar e ir contra todos os princípios que defendi desde que me entendo por gente, preciso urgentemente entender toda essa situação.- É mesmo? - perguntou com sarcasmo, ela
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Patrícia Brandão
No primeiro dia que vi Bruno depois de quase uma semana foi difícil me controlar, manter a postura e demonstrar indiferença. Porém, sempre que pensava em vacilar, lembrava nele e na arrogante da Carla, a raiva e a indignação voltavam com força.Entendia que não tínhamos nenhum compromisso, mas estar com ela um dia antes de viajar comigo, uma viagem programada, foi demais. Senti que ele ficou irritado com a minha rejeição, já era um começo, embora não tivesse mais certeza se queria lutar por um homem que nitidamente me faria sofrer.O problema era meu coração que teimava em disparar sempre que o via. Às vezes eu pensava em fraquejar e foram muitas, porque Bruno vinha tentando de todas as formas chamar minha atenção e falar do assunto “nós”.Eu liguei para Beatriz, ela me apoiou e disse que devia deixá-lo rastejar, se o fizesse quem sabe me mereceria. Sabia que ele pediria por mais uma noite, isso ficou claro em todas as vezes que tentou conversar comigo, porém me mantive
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Patrícia Brandão
Ao final, mais uma vez, mantive a postura e disse que precisava ir. Ele insistiu para que conversássemos.Quando Bruno chegou perto me cheirou, depositou beijos no meu pescoço e enfim me beijou... Nada mais importava, só o momento, só o sentir, só matar a fome que meu corpo tinha do dele.Bruno sabia como seduzir uma mulher e eu estava me entregando sem pestanejar, suas mãos grandes já estavam nos meus seios, os massageando e trazendo uma sensação deliciosa. Até que o celular dele tocou, como por um passe de mágica, a realidade voltou com força total e mesmo contra a vontade dele, me desvencilhei.- Patrícia, vem cá - ele disse enquanto o telefone tocava sem parar.- Não, atende logo...- Preciso mesmo atender, é minha mãe – explicou.Saí de perto dele, procurei o banheiro e entrei para recuperar minha dignidade e retocar o batom. Quando voltei ele estava sentado no sofá.- Vamos? – perguntei.- Patrícia, sente-se aqui - pediu batendo com a mão no est
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Patrícia Brandão
Bruno não insistiu, voltamos para o escritório em um silêncio ensurdecedor, eu não falei mais nada e nem ele, quando estacionamos eu quis sair rapidamente, mas ele segurou meu braço.- Patrícia, eu não vou desistir. Pense em como somos bons juntos.Não respondi nada e não o esperei, não havia o que falar nessa situação, estávamos em um impasse, eu queria algo que ele era incapaz de me dar e jamais aceitaria o que me era oferecido eu precisava demais, eu merecia mais.Sentei-me na minha mesa e entrei de cabeça no trabalho, esquecendo de Bruno e da sua proposta descabida. Como ela esperava que eu aceitasse algo como aquilo, eu não poderia ser só mais uma quando meu coração desejava ser a única.No final da tarde ele me informou que estava indo embora e que eu estava liberada, curto e grosso. Tinha ativado seu modo CEO e eu me mantive focada, só desejei boa noite.Estava arrumando minhas coisas quando meu telefone tocou. Era Beatriz perguntando se ainda estava na em
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Patrícia Brandão
- Calma! - Beatriz respondeu. – Dá licença? – falou abrindo sua bolsa enorme e exagerada. – Aqui!- Como assim? - pegou o cartão amassado.- Eu vi que você não tinha lido, estava lacrado, peguei no lixo e guardei - falou dando de ombros. - Você não existe!- Agora abre logo que estou curiosa - levantou-se rapidamente, correu para trás de mim e leu junto comigo:Patrícia... Sinto falta do seu cheiro, do seu sorriso, dos seus beijos, do seu calor. Queria que você estivesse aqui comigo, mas também precisava de um tempo para raciocinar, adorei cada momento a seu lado. Estou louco para te ver de novo.BrunoObs: escolhi a flor pensando em você e nos momentos que vivemos, retorne minha ligação para que a gente possa conversar melhor. - Uau! - Beatriz gritou.Eu fiquei muda, lendo e relendo.- Eu acho que ele estava muito sensível.- Que seja! Ele escreveu isso para você! – exclamou tocando no meu ombro.- E agora? – indaguei sentando na cadeira.- Vamos atacar e partir para o tudo ou nada
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