— Chegamos — Ryuu murmurou, sua voz baixa me arrancando dos pensamentos. Eu apenas assenti, me preparando para abrir a porta do carro, mas uma mão em meu antebraço me fez parar. Não olhei para ele. — Você está bem? — A pergunta saiu hesitante, quase abafada, como se ele não quisesse, de fato, ouvir a resposta.— Estou — limpei a garganta, tentando apagar o ardor que queimava atrás dos meus olhos. — Só… só não sei se estou pronta para isso.Ryuu não disse mais nada. Sua resposta, como tantas vezes antes, veio no silêncio. Assim que saímos do carro, notei o endurecimento em sua expressão quando ele pegou minha mão e me conduziu para dentro do prédio. Sua força sempre me ancorava, mas naquele momento, era mais um peso do que uma ajuda.Passamos meia hora com o Dr. Takagi e seu colega, que realizou o ultrassom. Fiquei calada, perdida nas minhas próprias inquietações, enquanto eles discutiam sobre minha saúde, a gravidez, mudanças de dieta, estilo de vida. Tudo parecia borrado, distante, co
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