Henry— Henry! — Hendrick me chama, estou no meu escritório em casa, pensando em tudo o que já tinha entre mim e Liz.— Oi. — Kevlin está na Itália. — Ele fala receoso.— Já descobriu o que ela quer? Por que ela não volta para a Alemanha? Lá é o seu lugar. — Realmente é verdade, eu já estou de saco cheio dela.— Ainda não, mas ela veio acompanhada.— Por quem? — Seria perfeito se ela estivesse com alguém que não fosse o Patrick, assim ela não me incomodaria mais.— Ainda não sabemos, as câmeras não conseguiram capturar o rosto.— Que porra, Hendrick, nossos homens não estão conseguindo fazer nada direito. — Dou um soco na minha mesa.— Eu sei. — Hendrick fala. — Mas pelo menos sabemos que foi pai delas que ordenou o ataque na casa da Liz.— O quê? — Dou um grito, já sei que eles jogam sujo, mas não sabia que chegariam a esse nível.— Sim, ele alugou os carros para o ataque. — Hendrick fala, feliz com a notícia.— Onde ele está nesse momento?— Na Alemanha, estamos esperando ele ficar

HenryOs dias vão se passando e ainda estou tentando me aproximar da Liz. Decidi fazer uma surpresa para ela, e no final dá certo, a peço em casamento e ela se muda para a casa do meu pai, afinal não queremos deixá-lo sozinho, ainda mais depois que descobrimos que ele está doente, e estamos indo super bem. Estou cuidando dos negócios até o Hendrick voltar, ele pretende ficar na Itália e eu vou voltar para Nova York com a Liz após o nosso casamento.Em uma das reuniões da máfia, eu recebi um convite para uma festa e é claro que aceitei. Eu precisava ter um tempo apenas com ela, só eu e ela, porque nunca tivemos um momento só nosso. É ai que eu tenho a ideia de fazermos uma viagem,Decido que vamos para o México, deixo tudo preparado e vou para casa.— A menina não está muito bem, meu menino. — Sandra fala e eu já fico receoso. — Deve ter sido o calor. — Sandra fala.— Vou vê-la. — falo.— Leva esse sanduíche para ela. — Sandra me entrega uma bandeja com o sanduíche e um copo de suco.

Liz— Daqui alguns dias a Bella completa seis meses dentro do forninho. — Pera aí, eu ouvi bem? — Henry fala com a sua voz rouca, o que faz o meu coração estremecer.— Sim, Henry. — Me solto da Sam e viro para encará-lo. — Você ouviu muito bem. — Então... — Ele faz uma pausa. — Ela...— Vamos lá fora. — Eu o interrompo.Sigo em direção à porta e não olho para trás, mas sei que ele me acompanha.Fico parada ao lado da escada esperando por ele.Sinto um frio na espinha quando nossos olhares se encontram novamente.— Então, Liz? — Ele me encara.— Então o que, Henry?! — Sou fria com ele.— Quando você ia me contar sobre a minha filha?— Nunca. — Respiro fundo. — Eu não quero que ela se sinta magoada como eu, não quero que ela sofra por ter um pai que não sabe administrar os próprios sentimentos, que em uma hora está feliz e segundos depois está falando ou fazendo merda. — Falo com tranquilidade.— Mas eu tenho esse direito!— Direito do quê? De ser uma bagunça e nos fazer sofrer?— Não

LizE realmente é. Meus amigos e Martin podem me deixar a qualquer momento, mas Bella não, eu sei que quando ela for mais velha, ela terá a sua própria família, e isso só me deixa feliz, em saber que a minha pequena não será tão sozinha como eu fui.— Eu te entendo. — E você e o Martin? — Sam pergunta.— Olha, não estamos namorando, mas temos uma amizade colorida. — Sam ri. — Nunca achei que você me diria isso. — Eu também não. — Sorrio para ela. — Mas ele me faz bem, me respeita e sabe administrar os próprios sentimentos.— Ele gosta de você. — Sam afirma e me entrega o Dante.— Eu sei, por isso da amizade colorida. Eu falo para ele sair com uma secretária dele, ela é apaixonada por ele, mas ele não se dá a oportunidade.— Tenta não machucar ele, Liz. — Sam fala. — Ele é um bom homem.— Eu sei que ele não merece isso. Vou tentar apresentar alguém para ele.— Tem a Mandy. — Sam fala e sorri sem graça.— Aquela Mandy? — Sim.— A Mandy daquele dia do jantar? — Sim. — Eu estou incrédu

Liz — Pronto, meninas! — Hendrick entra todo molhado na cozinha e fala. — O rapazinho já tomou um belo de um banho e acredito que um café bem forte o fará bem. — Vejo que não foi só ele que tomou um banho. — Sam fala e ri. — Fiz o meu melhor. — Hendrick fala e vai em direção da Sam. — Não venha me abraçar. — Ela se esquiva de seu abraço. — Você está todo molhado, Hendrick. — Sam dá voltas em volta da mesa, mas é em vão, já que Hendrick consegue abraçá-la. — Agora você tem que tomar banho, baby. — Ele fala e a beija. — Vou deixá-los a sós. — falo enquanto eles se beijam. — Ah, e obrigada, Hendrick. — Falo e pego a xícara de café, indo direção ao quarto do Martin. — Aí! — Martin reclama quando acendo a luz do quarto. — Desculpa, mas não enxergo nada no escuro. — falo e ele tenta cobrir seus olhos com o antebraço. — Minha cabeça dói e ainda me sinto alcoolizado. — Se empolgou é? — falo e me sento ao seu lado na cama. — Trouxe um café para você. — Falo e mostro a xícara para e

Liz Acordo com as mãos do Martin em volta da minha cintura, percebo que está chovendo e ainda é de madrugada. Me levanto com cuidado para não acordá-lo e desço para a cozinha, pois estou com fome. Assim que chego na cozinha, Hendrick está lá, de costas para a porta e olhando pela janela. — Sem sono? — pergunto para ele. — Ah, oi, Liz. — Ele fala ao se virar. — Não exatamente, só vim pegar um copo d’água. — Ele ergue uma das suas mãos mostrando o copo que segura. — E você? — Estamos com fome. — falo e passo a mão em minha barriga, me sento à mesa. — Não posso negar que Bella é da família. — Hendrick fala e ri. — Sam sempre comia alguma coisa esse horário. — Ele fala e olha no relógio que tem em seu pulso. — A Morgana fez torta de palha italiana, quer? — Hendrick pergunta enquanto anda em direção a geladeira. — Parece ser gostoso. — falo e ele tira a boleira de dentro da geladeira. — Nunca provou? — Não. — Ele ri. — Então você vai amar, a Morgana tem mãos de fada. — Hendrick

LizMais um dia na mansão dos McNight. Estou parada na frente do espelho enquanto visto uma saia de tricô longa na cor rosa e um cropped branco, ainda bem que a Sandra tem um bom gosto.— Martin! — chamo por ele.— Oi. — Ele grita do banheiro.— Anda logo, quero voltar para o hotel. — falo.— Só mais um momento.Já faz um certo tempo que ele está no banho.Decido descer para tomar um copo de leite, estou com fome e não tenho tempo para esperar pelo Martin.— Bom dia, menina. — O senhor Rodolfo fala assim que eu entro na cozinha, ele está tomando café sentado à mesa.— Bom dia! — falo e vou em sua direção para abraçá-lo.— Como vocês duas estão lindas. — Ele fala e sorri.— Obrigada.— Mas você já vai? — Sim, vou tomar café no caminho. — falo.— E como minha neta está? — Muito bem e com um pouco de fome. — falo e passo a mão em minha barriga.— Morgana pode preparar algo para vocês. — Ele fala assim que ela entra na cozinha.— Não precisa, vou tomar apenas um copo de leite. — falo e

Liz— Liz... Liz... — Acordo como Henry me chamando.— O que foi? — pergunto meio sonolenta.— Vamos jantar. — Ele fala e eu me ajeito no sofá.— Droga! Acabei cochilando. — Me sento no sofá e vejo que Henry segura uma bandeja em suas mãos. — Não precisava. — Decidimos jantar aqui na sala. — Ele sorri e me entrega a bandeja, só de sentir o cheiro da lasanha a Bella já começa a pular na barriga. — O cheiro está maravilhoso. — falo.Em seguida Petter e Sandra sentam no sofá ao lado, e Henry se senta ao meu lado.— Que filme é esse, menina? — Petter pergunta.— Eu não sei, pera aí. — falo e pego o controle para ver o que está passando. — O nome do filme é "Antes que termine o dia."— É romance? — Petter pergunta e faz uma cara de nojo.— É sim, e é muito lindo. — Dou risada. — Você não gosta?— Não.— Eu também não. — Henry se pronuncia.— Eu amo filmes assim. — Sandra fala.— A maioria venceu, vamos continuar assistindo. — falo e coloco o controle na mesa de centro.— Como assim a mai

LizJá tem quase uma hora que chegamos em casa, expliquei para o Martin o que tinha realmente acontecido, que eu chorava por causa do filme e não por causa do Henry. No final das contas um pediu desculpa para o outro e Martin foi para a sua casa.Henry fez questão de ficar comigo no meu quarto.— Prometo que não vou dormir aqui. — Ele fala e eu faço cara feia. — Vou para o meu quarto assim que você dormir.— Não é para tanto, Henry. — falo.— É sim, e tenho uma porcentagem de culpa por você ter ido parar no hospital. — Ele faz uma pausa. — Não quero que nada aconteça com os amores da minha vida. — Ele fala e sorri, nesse momento seu celular toca e consigo ver o nome da Ketlin no visor. — Eu já volto. — Ele fala e sai do quarto.Em seguida Sandra entra com uma xícara de chá.— Toma menina, isso vai te fazer bem e vai você vai conseguir dormir melhor. — Ela fala e me entrega a xícara.— Já falei o quanto eu te amo?! — falo e a puxo para um abraço meio desajeitado.— Também te amo, menin

Henry— Sim, Liz. E vou te contar tudo o que a Ketlin me contou. — Liz se senta ao meu lado na cama.— Segundo a Ketlin, o seu pai queria dominar a Máfia italiana, o que todos já sabem. Mas ele precisava de um aliado para derrubar minha família. E como o Eric sempre teve sede de poder, para ele isso foi a coisa mais fácil do mundo. Ele fez Eric se voltar contra mim e também o fez seduzir a Ketlin, não duvido que no começo ela era apaixonada por mim. Eric conseguiu o amor da Ketlin, que também se aproximou do Patrick, o coitado foi apenas um estepe caso eu desconfiasse de algo. E como eu acabei descobrindo a suposta traição antes do casamento, o plano deles foi por água baixo e o ódio mortal pela família deles só foi aumentando por mim. Patrick descobriu que a Ketlin não tinha morrido com aquele tiro, ela inverteu a história toda, dizendo que o culpado era o Eric e no final de tudo, Patrick mandou bombardear o avião que os seus pais estavam e que supostamente Eric também estaria. — Pa