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Todos os capítulos do Ardente Paixão: Capítulo 161 - Capítulo 170
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— Cristóvão Lamborghini é o único herdeiro das infinitas empresas Lamborghini. Jovem de 35 anos, multimilionário, que só está tomando conta de um jornalzinho aqui no Rio e eu nem sei o porquê, pois é a única empresa pequena quantidade e o pai tinha e que digo de passagem, que ele amava e que até cinco meses atrás o filho pensava em vender.Me engasgo com a bebida sem álcool.— Como assim, pensava em vender? — Ela me encara com desdém.— Alice, não seja ingênua. Cristóvão nunca teve interesse no jornal. As empresas que o pai deixou para ele são grandes potências. É claro que esse jornal não gera lucro para ele. Não o lucro que ele está acostumado a ter.— Eu não entendo. Ele me falou tão bem do jornal e dos sonhos do pai que queria continuar, e tudo mais. — Paro de falar quando ela arqueia as lindas sobrancelhas de modo irônico para mim.— Deixe-me adivinhar? Eu fui ingênua — resmungo demasiadamente chateada. Logo eu que sou tão esperta! Lamento mentalmente.— Não fique chateada. Você
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Lucca— Precisamos de você aqui na corporação o quanto antes.— Por quê? O que houve?— Recebemos uma mensagem, mas está criptografada, não conseguimos abri-la.— E porque acham que eu…— Porque ela tem o seu nome Lucca. — Meu chefe responde à pergunta que eu nem terminei de fazer.Olho para trás. Para Alice sentada ao lado da melhor amiga assistindo o julgamento Becker. Droga, não é uma boa hora! Não queria deixá-la sozinha.— Tudo bem. Eu chego em vinte minutos.Volto para perto de Alice e aviso que preciso ir. Saio do fórum em seguida e entro no meu carro dirigindo como um louco pelo asfalto. Disse que chegaria em vinte minutos, o que é quase impossível, porque eu estou do outro lado da cidade. O trânsito a essa hora ajuda muito. Paro o carro na frente da corporação com quase dez minutos de atraso. E quando adentro a sala do meu chefe, ele me mostra a tela do computador. Olho a tela, mas simplesmente não sei o que fazer. Tento algumas senhas que tem a ver comigo. Tipo, o número do
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— Não escuto os batimentos cardíacos — falo, verificando a mulher desacordada. — Rafa, peça os paramédicos. Eu vou fazer algumas compressões.Levo as mãos uma sobre a outra ao peito da mulher e faço força pressionando o seu tórax, sempre contando até dez e paro para força uma respiração boca a boca. Mais compressões. Mais respiração boca a boca e outra sequência de compressões. Ela puxa a respiração com força.— Precisamos levá-la! — Digo.Com a ajuda dos homens, os paramédicos finalmente adentram o freezer, eles a põe sobre uma prancha e a leva para fora do prédio.— Atenção, parem o que estão fazendo agora e saiam agora! — Ouço a ordem pelo rádio. Contudo, ainda tem muita gente para resgatar e não posso deixá-los para trás.— Ok, temos cinco bombeiros aqui. Formem uma fila única. Dois bombeiros irão na frente da fila. Mais um no meio e dois no final. As chamas com certeza são assustadoras, mas quero que confiem em nós ok? — Peço para as pessoas, que assentem formando a fila imediata
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LuccaComo assim?— Isso não tem nada a ver.— Sério, Lucca? Olhe para isso. — As novas imagens me deixam sem chão.São momentos lindos em família em que ela está abraçada a criança. Outras no meio do casal.São fotos de casamento, aniversários e passeios, com sorrisos radiantes, olhares felizes e brilhantes, além de gestos carinhosos.Estou ainda mais confuso. Completamente perdido. Se ela era tão íntima assim da família, então por que fez isso com a criança? Por que a matou? E pior, por que está fazendo isso comigo agora?— Ainda tem mais, Lucca. — Papai fala, me fazendo tirar os olhos de cima das imagens.— O que?— Ela está mais perto de nós do que você imagina. — Engulo em seco e me ponho de pé de imediato.— Aonde?— Acho melhor chamarmos a polícia, filho.— Aonde pai? Pelo amor de Deus! — exaspero.— Eu direi, mas antes me prometa que vai chamar a polícia, Lucca. — Ele pede cauteloso. Impaciente, começo a andar de um lado para o outro da sala e paro abruptamente, olhando-o firm
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AliceAlguma vez na vida, você já se sentiu em êxtase por uma conquista muito, muito grande? Tipo, algo que você queria muito alcançar? Algo quase inalcançável. Mas que você olha para si e diz: Porra, eu consegui! Essa sou eu aqui na sala de audiência, em pé e olhando um político de grande poder aquisitivo e social. Um pai de família da alta sociedade, que eu… euzinha, derrubei praticamente sozinha.Olhar o Renan Backer sair cabisbaixo e algemado da sala, sendo acompanhado por dois policiais é… ai, ai. O que dizer de tudo isso?CACETEEEEEE, EU CONSEGUIIIIII PORRAAAA! É o que estou com vontade de gritar aos quatro cantos, se não corresse o risco de ser presa. Mas acredite, estou rindo por dentro e o meu íntimo está fazendo aquela dancinha da vitória. Uma vontade louca de soltar uma puta gargalhada. Ou seja, eu preciso sair daqui. Eu preciso pôr essa emoção gigantesca para fora.Respiro fundo.Menos um safado nas ruas. Penso. Agora só falta mais um.Um toque sutil no meu ombro me desper
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AliceDentro do banheiro cada uma entra em uma cabine. O xixi de cinco copos de suco grandes é bem demorado. Então o silêncio toma conta do lugar e eu sei que as engrenagens de Camila começaram a trabalhar. Provavelmente ela está pensando qual será o seu próximo passo, já que não há mais a pressão do pai sobre ela. Minha amiga está livre… finalmente. E quando saio da cabine a encontro lavando as mãos em uma das cubas do imenso balcão negro. Eu vou para o seu lado e ponho a mão abaixo da torneira que começa a derramar água automaticamente.— Nós conseguimos. — Ela diz baixo, quebrando o silêncio dentro do cômodo luxuoso e abro um sorriso acanhado.— Sim, nós conseguimos — concordo e Camila me lança um olhar cheio de lágrimas. Ela praticamente se joga nos meus braços.— Obrigada, amiga! — sussurra, me apertando em seu abraço. — Eu sempre soube que éramos amigas para tudo. Para o que der e vier, mas o que você fez por mim, Alice…— O que nós fizemos, Camila. — A corrijo, mas ela faz não
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AliceOk, já não sei se foi uma boa ideia o meu pedido especial.Lucca solta a minha mão e abre a porta e a visão de um quarto a meia luz entra em meu campo de visão. O perfume suave das velas aromáticas está por todo o ambiente. E o som do meu quarto está ligado em um tom baixo, a música instrumental toca Photograph de Ed Sheeran. Meu noivo adentra o cômodo e para bem no meio dele e fica rodeado pelas luzes trêmulas das velas e parece brilhar diante das pacatas chamas. Escuto o seu suspiro audível. Ele está de costas para mim e olhando o quarto desprovido de qualquer emoção.— Preciso de um banho, baixinha. — Diz sem me olhar. E automaticamente me sinto desanimada. Eu realmente esperava um comentário diferente.— Tudo bem. — Digo evasiva. Ele se vira de frente para mim sem pressa e me olha nos olhos.— Quer me acompanhar? — Inquire me estendendo a mão. Um sorriso pequeno surge no canto da minha boca e não penso duas vezes. Seguro na sua mão e vou para junto do seu corpo.— Claro. —
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LuccaOs meus passos parecem pesar toneladas. É possível ouvir o som deles ecoando forte dentro dos meus ouvidos enquanto caminho para dentro da área intensiva para queimados. Os sons doloridos me incomodam, me angustiam e me causa um desespero que não posso colocar para fora. A última cama no final do corredor. Engulo em seco, levando as mãos geladas para os bolsos laterais da calda de bombeiro.Quando conheci a Sam me encantei com o seu jeito divertido de ser. Ela tinha um olhar expressivos e um sorriso fácil. Era a única garota do quartel na época e os homens não aceitavam bem essa ideia de uma mulher em nosso meio. Eles a viam como o sexo frágil. Como um peso para carregar no meio de um incêndio cavernoso, mas ela provou o seu valor e a sua força. Mostrou que de frágil só tinha o semblante delicado de mulher. Logo foi conquistando o seu espaço entre nós e os corações masculinos da corporação.Puxo a respiração quando me aproximo só um pouco.Sam tem boa parte do corpo enfaixada. O
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LuccaO carro para em frente à casa e depois que Alice sai, eu sigo logo atrás dela. Seguro a sua mão, porque preciso muito do seu toque... É como um alento... Uma dose de paz quando estou perto dela. Subimos as escadas ainda em silêncio. Queria poder ouvir o som da sua voz, mas simplesmente não peço nada a ela. Quando abro a porta do quarto, sou surpreendido pelas luzes trêmulas das velas aromáticas. O som dos instrumentos tocando com suavidade a música Photograph penetra o meu íntimo e me faz soltar uma lufada de ar.Eu a quero, preciso dela, mas não assim com o corpo coberto pelas cinzas das mortes. Com a minha alma dolorida pela perda de muitos.Puxo a respiração e resolvo enfim quebrar o nosso silêncio.— Preciso de um banho. — Digo e me viro para ela. Alice parece desapontada comigo.Não faz assim, neném! Peço internamente. Lhe estendo a mão e o que digo em seguida parece mudar a nossa atmosfera.— Vem comigo?— Tá. — Ela diz vindo pra perto de mim.Deus, eu amo esse seu calor,
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Sorrio.Começo fazendo algumas carícias em sua bunda. Massageando, apertando as suas carnes. Beijando as suas costas, enquanto as mãos escorregam de cima para baixo em seu globo macio. Os beijos vão descendo por sua coluna, chegando lentamente a um ponto ainda não explorado por mim. Minha língua penetra suavemente o ânus e Alice retesa um pouco. Eu paro o carinho e volto a beijar as suas costas.— Relaxe, amor. Eu prometo que você vai gostar! — peço baixinho e volto aos carinhos. Ela se deixa levar. Segundos depois, Alice empina a sua bunda querendo mais.Isso bebê. Abro um pouco mais o meu caminho e tenho mais acesso ao seu ponto do prazer. E quando ela já está bem entregue, e desejosa, levo a mão a sua intimidade e brinco o seu clitóris. Alice geme cada vez mais alto. Segundos depois, seguro o meu membro com a outra mão e o posiciono em sua entrada. Faço alguns movimentos rotativos ali e a penetro aos poucos, e sem pressa. Meus dedos continuam brincando em seu botão do prazer e quan
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