—Para onde foram? — pergunto pro vazio.Meu celular começa a tocar na bolsa, me fazendo pegá-lo. É uma ligação do Luciano. Estranhando, atendo.—O que foi? — indago.—Te esperamos na cobertura — comenta.—Pra quê? — digo franzindo a testa.—Sua família quis gentilmente me mostrar, e aqui estamos. Não demora muito — desliga.Fico olhando pra tela do celular curiosa. Na cobertura deste prédio tinha um espaço de eventos lindo, com uma vista privilegiada, mas exceto em eventos grandes, não é que abrissem. Sem saber o que tramavam, deixo minha bolsa, saio do apartamento e subo pelas escadas o pouco que falta pra chegar lá. Abro a porta.A única coisa que eu esperava era uma tentativa de assassinato desses loucos. Não isso. Não o que estou vendo. Na minha frente, tem um caminho de pétalas de rosas brancas, velas e no final está Luciano, com mais decoração, e a vista impressionante da cidade. A cena é completada pela música de fundo, tem um violinista tocando uma música que não sei reconhecer
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