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Roberta:Dia seguinte era dia de descanso, mas assim que me sento na cama, respiro fundo e sinto a luz do sol bater em meu corpo, lembro que logo estava chegando o dia do julgamento do Vinícius, então não podia descansar, tinha que achar algo que pudesse pelo menos me dar mais tempo para conseguir a inocência dele.Então levanto, pego minhas coisas de trabalho e vou para a cozinha, coloco tudo em cima da ilha, depois faço uma vitamina de banana, maçã e ameixa, quando a mesma fica pronta, despejo o conteúdo no copo, depois passo manteiga no pão, coloco dentro queijo e presunto, esquento, coloco no prato assim que fica pronto.Coloco o prato e o copo na ilha, depois me sento na cadeira, então vou comendo e fazendo pesquisas no meu notebook, depois mandei mensagem para alguns conhecidos da polícia e revisei o caso mais uma vez. O caso estava pronto e sem falhas concretas, não havia nem um DNA a mais na cena do crime, só mesmo do Vinícius e da vítima.Ligo então para o Ernesto, que após t
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Roberta: Segunda já começa o mesmo processo, se arrumar e correr para o escritório, além de ter que ir de ônibus, pois meu carro só fica pronto no fim de semana, meu mecânico arrumava o que precisava e também fazia uma revisão, para saber se devia mexer em mais coisas. Assim que chego, dou bom dia para todos e logo entro em minha sala, hoje seria dia de pesquisar sobre os nomes que o Vinícius me deu, também estudaria um caso que iria defender por esses dias e amanhã eu iria fazer a visita ao presídio de segurança máxima. Liguei para alguns amigos e pedi ao Ernesto para pesquisar também. Jorge Amaral: É procurado a 6 anos, fugiu da prisão e desapareceu da vista dos policiais. Tem tido relatos de que ele saiu dos narcóticos, para vender armas para grandes facções. Dino (Dionísio Paladino): Ele estava preso, não era um homem cuidadoso, então sempre era preso e solto, tinha um grande sistema de venda e entrega de drogas, e seu grupo costumava matar integrantes de facções opostas a
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Vinícius:Eu estava mesmo a fim da doutora, ela era gata e uma tentação de mulher, acho que tenho fetiche em mulher com roupas sociais, mesmo que ela fique bonita de qualquer jeito, com suas roupas de costume me chama mais a atenção.Depois que vejo ela de toalha, fico extremamente curioso para ver como era seu corpo, então entrei na piscina e logo ela estava caminhando de vagar, seu corpo era lindo, suas curvas tentadoras e suas protuberâncias eram do tamanho ideal para mim. Fico encarando a mesma, que logo fica com vergonha, então sorrio e dou espaço para que se aproxime. — Me diga, o que achou até agora?-pergunto e logo surge a esposa do caseiro, ela traz lanches para nós.— A verdade é que não sei quase nada, penso muito e cada vez fico mais longe da resposta, chegamos a conclusão de que o Jorge e o Dino não foram, temos dois suspeitos intocáveis e eu me sinto perdida.— Tem que relaxar, doutora, come alguma coisa.Ficamos próximos da borda da piscina e comemos, olhava seu corpo
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Roberta:Eu estava com vontade tanto quanto ele.Desde a separação eu não procurei de verdade alguém, todos me pareciam ser mau-caráter e mentirosos, então não me forçava a dar chances e muito menos a sentir prazer com ninguém.Mas aqui e agora, era diferente, Vinícius era uma tentação, embora não fosse meu tipo, ele era um colírio para os olhos e qualquer uma iria querer ser beijada e tocada intimamente por ele.Tudo acontece naturalmente, ele era perfeito em todos os ângulos e em qualquer coisa que fizesse comigo, o mesmo pede "um carinho", mas eu me recuso, não sou o tipo de mulher que usa minha boca para fazer coisas estranhas, em pensar nisso, lembro que o Oliver reclamava quando eu me recusava, mas o Vinícius não, ele não ligou para nada, só queria fazer "seu trabalho".Terminamos e depois de uma breve conversa, fui tomar banho em seu banheiro, quando termino saio de toalha e vou me vestir no outro quarto, onde deixei minha roupa. Me visto e os mesmos sentimentos do banheiro, ve
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Roberta:— Que prazer em revê-la, Roberta, tudo bem?.Diz a psicóloga com um sorriso amarelo, é claro que ela não queria me ter ali novamente, nem eu queria está ali, mas não posso fingir que estou bem.— Posso sentar?-pergunto, já que estava de pé em frente a porta fechada.— Fique à vontade.— Ok.Me sento e massageio as mãos algumas vezes, depois respiro fundo, estava pronta para falar, mas ela se pronuncia primeiro.— Temos o mesmo problema de sempre?.— Não, acho que um pior.— Estou te ouvindo-diz atenciosa.— Estou defendendo um caso grande, é o caso da minha vida, eu perdi tempo e trabalho perseguindo o Oliver, então se eu ganhar esse caso, vou ter mais clientes e melhorar financeiramente.— Fiquei sabendo, está mal por ter dúvidas da inocência do seu cliente?.— Não, ele é inocente e eu não tenho dúvidas, porém, aconteceu algo terrível, tivemos relações ontem, isso não faz parte da minha política, gosto de ser 100% profissional.— Mas o que te preocupa?.— Eu não sei, só sei
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Roberta:Dia seguinte é a mesma correria de sempre, estava eu agora no ônibus, olhando para a janela embaçada, hoje estava frio, o tempo mudou de repente.A chuva caía fraca lá fora, então me lembro da infância, meus pais eram incríveis comigo, eles faziam todas as minhas vontades por eu ser filha única e ter sido feita com muito carinho e depois de uma escolha de ambos. Lembro que em um dia de chuva, pedi tanto para irem tomar banho de chuva comigo, que eles aceitaram, eu pulei, gritei e fiquei tão feliz por está me divertindo ao lado das pessoas que mais amava.Quando eles se separaram eu me perguntava porque estava acontecendo tudo isso comigo, eu não merecia ser filha de pais separados… depois percebi que foi melhor assim, minha mãe era capaz de da a vida por meu pai e não era justo ela passar a vida toda sendo enganada, ou suportando um casamento falido, só pelos meus caprichos.Chego ao ponto de descida que nem percebo, saio do ônibus e vou para o escritório, assim que chego fal
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Vinícius:Eu fiquei longe dela conforme me pediu, mas estava com saudades, hoje já era quinta e eu trabalhando como todos os dias.— Patrão-vem um dos funcionários-, Marinheiro quer mais 100 kg de coca.— Só mandar meu dinheiro, que a droga vai sem falta.— Sim senhor.Ele sai e eu fico ali fumando e olhando uma planta que gostava muito, na verdade, só gostava dela devido à minha ex, ela amava as suculentas e em especial, a de nome Jade, ela dizia que atraía dinheiro. Lembro que costumava rir dela, nunca achei que dinheiro se atraía com planta, mas sim com trabalho duro.Depois de um tempo, resolvi olhar a contabilidade, logo estava fazendo contas e vendo se tudo estava de acordo, então lembrei do dia em que fui preso, poucas pessoas sabiam a onde eu estava e por mais que os policiais sejam bons, eles não me achariam do nada, eu passei a ser um homem invisível, ninguém me encontrava.Pego um rádio transmissor.— Steven, vem para minha sala!-dou a ordem.Poucos minutos depois, ele entr
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Roberta:Quinta eu estava no escritório, olhando para a janela e me odiando por ser honesta, pois por mais que eu não quisesse fazer mal a ninguém, estava fazendo a minha secretária ficar preocupada, ela tinha contas para pagar e mesmo com o meu momento passado de loucura, ela não me largou.Resolvo ligar para o Vinícius, querendo ou não, eu sentia sua falta, ele me distraia e me fazia contar sobre minha vida, sem receber julgamentos e me fazendo parecer uma pessoa normal, igual ele.Ligo para o mesmo e logo ele atende.Ligação:— Alô.— Oi Roberta, tudo bem?.— Sim e você?.— Bem… acredita que iria te ligar agora?.— Se eu disser que não acredito, irá se ofender?.— Não-ele gargalha-, mas eu iria te ligar, estava pensando no caso e descobri algo sobre.— Que bom, imagino que queira sair para me contar.— Não posso te chamar para sair, você me proibiu, então iria te contar por ligação.— Eu queria te chamar para sair, o que acha?.— Sério?.— Sim, vou te mandar o endereço e o horário.
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Roberta:— Posso fumar?-pergunta gentil.— Pode.Se senta, procura algo nos bolsos da calça que estava no chão e logo segurava um cigarro de maconha, ascende o mesmo e assim que começa a queimar, sinto aquele cheiro ruim, faço careta.— Não gosta do cheiro?.— Não, sinto enjôo.— Tudo bem, eu apago.— Não precisa se preocupar.Ele me olha e sorri, logo apaga o cigarro e coloca na mesinha, então se deita ao meu lado e abraça meu corpo, sinto um leve arrepio na espinha.— Tudo bem?-questiona em baixo tom.— Sim.— Tremeu na hora que te abracei, está com frio?.— Só não fico tão confortável com a aproximação.— Desculpa-ele iria me soltar, mas seguro seu braço.— Me conta sobre o caso, disse que descobriu algo.— Sim. As provas contra mim, saíram da minha casa e meu maior inimigo trabalha para mim, ainda não sei quem é, mas estou investigando.— Como descobriu isso?.— Estava pensando em tudo que houve, achei estranho alguns fatos, então perguntei para meu segurança que também é meu melh
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Roberta:Na sexta ainda, fim do expediente, estava arrumando minha bolsa para ir para casa e a Júlia entra na minha sala, olho para a mesma que não diz nada, então me pronuncio.— Tudo bem?.— Sim, senhora, só queria entender o que houve, sei que não é da minha alçada, mas, quero entender porque ela veio, chorou e não pediu o dinheiro de volta.— Ela me contou a verdade e decidiu se entregar.— Mas você disse que ela era inocente, estava errada?-questiona assustada.Eu também ficaria se fosse ela, já que eu nunca errei um "palpite" dado. Era um dom.— Ela é inocente, mas quem matou o menino, foi a filha que foi escondida de tudo e de todos, a garota sentiu ciúmes do irmão, esperou a oportunidade, hora certa e matou ele. Tem 24 anos e fez sem pensar, eu acho.— Então ela vai cumprir a pena no lugar da filha?.— Sim.— Então, por que não pegou o dinheiro?.— Ela pediu para defender a filha dela ou diminuir sua pena, escolhi diminuir a pena, pois ninguém imagina que possa ter sido a filh
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