Enquanto eu massageava o pulso, que estava vermelho de onde Bruno me segurou, falei de forma indiferente:— Quase fui levada por um lobo. Vamos embora logo, estou com medo.Rui soltou uma risada e, sem deixar de me provocar, respondeu com um tom um tanto irônico:— Você, com medo? Como se você não fosse poderosa!Levantei os olhos para ele, sem entender por que Rui estava tão irritado hoje. Ele parecia incapaz de falar comigo em paz, e seu corpo estava mais inquieto do que de costume, passando a mão pelos cabelos desalinhados na testa.Pelo canto do olho, vi Bruno se aproximando, e sem pensar muito, ergui a mão e a pressionei suavemente contra o peito de Rui...Ainda havia umidade em meus olhos por causa da conversa com Bruno, e olhei para Rui com um olhar brilhante, sorrindo de forma delicada e frágil.— Não sou poderosa, mas preciso da sua ajuda com uma coisa. Será que você pode me ajudar?Rui deu um salto para trás, se afastando bem longe de mim, franzindo a testa com desdém, embora
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