Daniel concordou e em seguida pegou uma faca de frutas sobre a mesa.— Sou o marido dela, eu falhei em discipliná-la, não consegui controlar suas ações, eu também sou culpado. Vou sofrer em seu lugar, a punição será dobrada, vou me autolesionar com dois cortes.— Irmão!Bruna se desesperou, mas já era tarde demais para impedir. Daniel ergueu a faca e fez dois longos cortes em seu braço esquerdo, o sangue não parava de escorrer. Os cortes eram profundos, não dava para saber se tinham atingido algum nervo.— Médico, rápido, um médico...Daniel, com veias saltadas na testa, suportava a dor sem emitir um som.— Já chega? Se não for suficiente, posso cortar mais duas vezes. Os erros dela, eu suporto.— Já chega, já chega... Médico, rápido, por favor...Bruna chorava ainda mais.O médico chegou às pressas e tratou de enfaixar Daniel. Por sorte, o tratamento foi rápido e não afetaria o uso de sua mão esquerda.Bruna, em lágrimas, disse: — Irmão, ela realmente vale tudo isso?O sangue havia pa
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