No dia seguinte, Pedro não apareceu na cafeteria durante o horário de almoço. Helena passou o dia inteiro com um nó no estômago, seus pensamentos constantemente voltando para ele. Cada vez que o sino da porta tilintava, seus olhos voavam na direção do som, com uma esperança ansiosa. Mas, a cada vez, era um cliente qualquer, e não Pedro.Quando a noite finalmente caiu, a dona do estabelecimento se aproximou dela, sorrindo gentilmente.— Vá com cuidado para casa, querida — disse a senhora, sua voz carregada de afeto.Helena sorriu de volta, um sorriso forçado que não alcançou seus olhos. Ela apertou a alça da bolsa com mais força, respirando fundo para tentar acalmar o turbilhão de emoções que sentia.Do lado de fora, o ar estava fresco, e a rua iluminada por poucos postes de luz. Assim que Helena saiu pela porta, seu corpo congelou no lugar. Ali, encostado em um poste, estava Pedro, exatamente como nas outras noites.Ele veio — pensou Helena, sentindo uma onda de alívio tão intensa que
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