✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Ao subir pelo lance de escadas de ferro, ouvi os passos de Elizabeth atrás de mim. Eu não queria evitá-la, mas queria me desviar do seu ódio.Sério... Eu nem sei como vou olhar na sua cara depois de ter beijado outra, Elizabeth. Não me segue, porra...Chris estava terminando de arrumar nossas armas novas quando me viu chegando.—Senhor, precisamos fazer um treino. Não podemos ficar ultrapassados num momento de confronto-—Eu quero aprender! Chris e eu olhamos na direção daquela voz feminina e empolgada, desacreditando que alguém tão fraco, quanto Elizabeth, se interessasse por aulas de tiro.—Vou entender que foi uma piada. —Disse Chris, erguendo uma maleta para mim.Meu sorriso unilateral para ela era tudo. Nem mil palavras descreveria a comunicação não verbal entre nós.—Você tem quinze minutos comigo. —Anunciei, segurando a maleta oferecida pelo segurança mercenário.Chris sobressaltou, estreitando as sobrancelhas e recuou. Nem mesmo alguém como ele conseg

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Ela me esgotou. Ao meu lado, observava o sono banhando sua face pequena com serenidade. Naquele momento, eu me senti o cara mais sortudo do mundo. Olhar para ela, em meus braços, era como participar de uma cena em câmera lenta. Lentamente, deixei a cama e atravessei o quarto em passos largos. Mal podia esperar para tomar um banho, estava imundo!Esfreguei e lavei cada centímetro da minha vida. E, ao final daquele banho longo e poderoso, ela ainda estava dormindo.Vestindo trajes de frio, deixei o cômodo de descanso e alcancei Chris na sala de painéis.Ele pareceu diferente quando me viu. Me olhou pelo canto dos olhos e pôs a mão no queixo, olhando diretamente para os painéis ao me perceber.—Alguma coisa diferente? —Estiquei a mão, puxando a cadeira de metal para mim. Ele se mantinha impessoal e distante. Mas que porra...—Não, senhor. —Tirou a mão do queixo e começou a digitar freneticamente. Vários códigos surgiam na tela, mas eu não entendia, exatamente,

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Eu confiava em Monttene, mas não o suficiente para sair de casa totalmente desarmado.No retorno para casa, levei Elizabeth ao local onde eu pretendia deixá-la aos cuidados de Chris, antecedendo sua fuga.Basicamente, eu estava me preparando para perdê-la.—Bom, é seguro pra nós, hã! —Soltei a bolsa retangular no chão enquanto Elizabeth espelhava o que eu fazia. Seu olhar perdido me dizia que havia algo de errado. Eu precisava perguntar, mas não precisei. Ela limpou a garganta quando a bolsa caiu aos seus pés e endireitou os ombros, me olhando na sequência.—Já pode me dizer o que está acontecendo, Wic. —Ela espremeu os olhos em minha direção, quase fechando-os com desconfiança. —Dizer o qu-—Não é normal. —Me indagou, se aproximando com os braços cruzados. —Se pretendia me salvar para mentir pra mim, me devolva ao nosso pai. —Invés de erguer o queixo, Elizabeth ergueu um olhar de decepção que me quebrou no meio.Quando você está errando diante da mulher que

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Ela comeu comigo. Elizabeth não desconfiou. Enquanto comíamos no balcão aquecido da cozinha, naquele banker, Chris organizava as rotas de fuga para retirá-la do país nas próximas horas... E, provavelmente, nunca mais me veria. As velas acesas, sustentando a vaidade daquele romance. A luminária de cor quente deixando o ambiente cada vez melhor. Esses detalhes nunca mais sairiam da minha cabeça, pois eu era o cara na frente dela, segurando em sua mão enquanto fazíamos planos dos quais eu tinha consciência de que não faria parte deles.Infelizmente, eu seria aquele que disse adeus.Não era religioso, mas ali, diante dela, vendo seus olhos brilharem com todos aqueles planos e sua mão quente sobre a minha... Naquele momento, secretamente no fundo da minha mente, pedi aos céus que me permitissem, ao menos, ligar para ela uma última vez... Ou, não ter que ligar.—Okay, eu já fiz muitos planos e você só fez concordar. Por que não está sonhando comigo? —Questionou com

✩｡•.─── ❁Wictor❁ ───.•｡✩Com as cópias, seguia rumo ao escritório onde ficavam os hackers de Monttene. Ele havia me prometido muita coisa e estava cumprindo com mais do que deveria.Minha motocicleta foi escondida dentro do estacionamento. Todo o prédio estava sob posse e comando do '. Ninguém ousaria confrontá-lo e, sob suas ordens, permitiram meu acesso exclusivo a absolutamente tudo o que eu precisasse.No escritório da cobertura, na companhia de alguns hackers, repassei o plano de espalhar os dados sobre o acidente na fábrica de café, que matou todos os operários presentes em solo. A explosão foi detalhada em perícia e abafada por mais de vinte anos, sem que ninguém se opusesse aos documentos falsos apresentados por meu pai sob as ordens de vovô. Porém, naquela manhã, às 12:40, todos estavam presenciando uma apresentação exclusiva de imagens, assinaturas, transações bancárias, saques, depósitos, cheques, cartas trocadas, email-s trocados, endereços e declarações. Tudo assinado p