Início / Adolescente / O Segredo dos Irmãos Konnor / Capítulo 51 - Capítulo 60
Todos os capítulos do O Segredo dos Irmãos Konnor: Capítulo 51 - Capítulo 60
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Quando ela chorou, você a salvou?
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Virei na direção do telão, surpresa por estarmos sendo atacados por hackers inimigos—O que tá acontecendo?Bryan se questionou, analisando a movimentação das pessoas a nossa volta. Rapidamente, as filmagens se concentraram em capturar tudo o que estava acontecendo. Uma sombra recaíu sobre os meus olhos e minhas bochechas se ruborizaram quando percebi que um curto vídeo estava sendo exibido naquele telão. Mamãe me batendo naquele maldito café e erguendo o dedo contra minha face.Não controlei. Foi inevitável. Meus olhos se encheram de lágrimas. No entanto, tudo ficou pior quando vi um vídeo de meu pai mal-tratando Wic. Eu não aguentei. Olhei para ele com ira no olhar. Meus olhos estreitos quase desaparecendo.Senti a mão de Bryan sobre meus ombros, prometendo-me um abraço. Eu tinha que ceder. Não poderia colocar tudo a perder.Mas, como tudo nessa vida tem uma reviravolta, aquele momento também teve.No momento em que aceitei os abraços consoladores de Bryan,
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O silêncio sobre as águas
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Segui por uma trilha de raízes íngrimes que rasgavam o chão de terra úmida. Por ser uma região de muitos infortúnios, implorava baixinho para que ela não estivesse lá.O barulho da quebra d'água ficava ainda maior a cada metro que eu andava. Dentro do bolso, o celular vibrou. Pensei em não atender, mas estava me incomodando.—Senhor Konnor?-—Meu marido agora, Chris?! Eu tô ocupado, me liga outra hora!—Senhor! Espera... Só me diz onde está. Eu tenho que localizá-lo. Não pode sair sem proteção. Tem muitos inimigos-—Na cachoeira dos universitários. Se vier, traga um moletom grosso. Esse lugar faz frio... —Reclamei, encerrando a chamada.Desci a mão até o bolso novamente e enterrei o celular no espaço pequeno. Minha arrogância não estava relacionada ao nível de poder que eu tinha sobre o pobre Chris, e sim, ao fato de estar atravessando uma cortina para o desconhecido, buscando por alguém tão impulssivo como Elizabeth era.Correr não foi uma opção, considerand
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Volte para mim
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Ela suspirou para a vida, outra vez.E naquele momento senti que eu não era a sua morte.—Elizabeth! Elizabeth, levanta, vem... Tomado pela novas esperanças que renasciam das águas, envolvi ela em meus braços e a sentei sobre aquela terra escura e molhada. A preocuação em mim, sobre ela, fervilhava ardendo de dentro para fora. Eu queria saber os seus motivos, mas, explicar o que é certo ou errado, saber suas motivações para ter pulado de uma cachoeira sem saber nadar, para alguém que abara de nascer outra vez... Não era justo. Eu não queria ser aquele que olharia em seus olhos e lhe faria perguntas com o tom de culpá-la. Mesmo não tendo essa intenção.Por isso, me contentei em sentá-la e abraçá-la, abrigando a pobre criatura em meu peito.Ouvi passos esmagando as folhas molhadas aos arredores. Chris saiu das sombras.Ele realmente havia trazido o que lhe pedi.Em silêncio, Chris se aproximou, estreitando o cenho. Analisava a situação como um espectador. Não
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Um solo perigoso
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Elizabeth... Eu prometo viver sempre para você. Então venha para mim. Eu já sou seu do começo ao fim, e sei que estou lhe amando desde o dia em que te vi. Eu sei que com você e por você, sou capaz de me perder.Me ensine os seus mistérios, eu quero aprender. Transfere o calor de volta aos meus ossos... Porque desde que você pertiu, eu só sinto frio.Abraçado junto a ela, sentia o meu corpo ardendo, clamando por seu toque. Ela suspirou ao meu ouvido, me convidando. Eu estava cansado de fugir.Ouvi batidas na porta, despertando-me naquele momento, me forçando a erguer a cabeça. —Chris? —Senhor Konnor, irei à cidade ver Monttene. Preciso buscar munições novas, tudo bem?—Vai Chris. —Olhei para Elizabeth, tocando sua pele. Os passos de Chris se distanciaram. Me ergui sobre Elizabeth, com os dois joelhos no colchão. Ela sabia que eu estava cedendo. Esticou a mão ao meu abdômen, me lançando um olhar negro de luxúria. Seus olhos estreitos quase sumindo.Aproximei
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As pilhas de Elizabeth
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Depois de mostrar uma fagulha de quem eu realmente escondia dentro de mim, Elizabeth me deixou sozinho e adentrou ao banheiro, iniciando um banho que demorou por meia hora. Caminhei da cama até a porta, deixando o cômodo. Ouvi um barulho bipe momentâneo anunciando a chegada permitida de alguém.Estiquei a mão, puxando a cadeira e me sentei diante do monitor. Chris subiu pelo lance de escadas de ferro e adentrou à parte principal do banker.—Tem brilho no seu rosto, o que tava fazendo?Olhei para ele, por cima das costas, e contive o sorriso.—O quê? V-Você e a sua...? —Seus olhos quase saíram das órbitas. —Mas... Não são irmãos?—Não de sangue...Eu via a curiosidade ambiciosa de um Chris eufórico. Ele acelerou os passos até mim, e sentou-se ao meu lado. —Você é o chefe. —Brincou, deixando escapar um sorriso safado.Eu podia jurar que nunca havia visto ele sorrindo antes....✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Ele me salvou quando ninguém mais puxou a minha mão. Wictor v
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Aceitando o lado escuro
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Seu olhar para mim, estava intenso. Eu estava acostumado a tê-la fervendo. O que havia acontecido?Antes de me responder, Elizabeth expirou, decaindo os ombros no ato. Passou a língua entre os lábios e encarou os próprios pés antes de me olhar nos olhos outra vez.Reprimi um arrepio.—Embora eu esteja o tempo todo querendo ser fodida por você, eu nunca havia feito isso antes. Eu não sabia que doeria tanto. —Suas bochechas ruborizaram com sua confissão. —Pode rir de mim, se quiser.Quando terminou suas explicações, Elizabeth andou de um lado para o outro, parando diante de mim.Senti um sorriso repuxar meus lábios ao ouvir suas explicações.—Então... É isso? —Estreitei as sobrancelhas, incrédulo. Eu pensei que a conhecia. Estava enganado. A minha irmãzinha não era tão devassa quanto imaginei.—E o que mais achou que fosse, seu idiota? —Ela cruzou os braços, recusando meu toque. Claramente fracassou com isso.—Da próxima vez eu vou foder você de frente, mas vou
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Não saia do bunker
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Chris e eu subimos na lancha e navegamos pelo mar. Sentado ao lado dele, conversava com Monttene enquanto o mesmo assumia o leme.—Estive com um dos seguranças do seu pai. Como sempre, ele nunca mostra a cara. —Ele me olhou rapidamente pelo canto dos olhos. —Ele não tem seus culhões, garoto. —Mordiscou o palito de madeira entre os dentes e voltou a atenção para a frente. —Sobre o que conversaram? O que o meu pai queria?—Trégua. Olhei rapidamente. O movimento foi brusco e raivoso. Como ele ousa pedir trégua depois de tudo o que fez?!—Não está pensando em dar trégua ao meu pai, está, Monttene?Ele provavelmente havia pensado em minhas reações, mas não tinha pensado em minha raiva. Não o suficiente.—Tá brincando? —Ele gargalhou. A risada seca estourando no fundo de sua garganta enquanto a língua controlava o maldito palito fedido. —Eu quero que o seu pai queime bem na minha frente, garoto.Ao meu lado, Chris sacudiu os ombros em um sorriso nasal, olhando par
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Bem vindo ao lar
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩A deformidade nas minhas escolhas respingava em consequências bem na minha cara. Quando Chris sujeitou seus olhos ao laser de identificação, a porta se abriu. A cena não era o que eu esperava. —Soltem as armas ou eu vou separar a cabeça dela do pescoço!Aquelas palavras foram suficientes para que minha pistola caísse ao lado dos meus pés. Meus olhos paralisados nela como se fossem falar sozinhos. Chris até quis exitar, mas nós não tínhamos escolhas. Elizabeth estava com uma faca muito afiada em seu pescoço e, se a pessoa que a mantinha refém respirasse fundo, seu pescoço seria cortado sem dificuldades. Era uma situação de merda.—Eu vou ser clara porque odeio dúvidas. —Seus olhos nos meus, penetrantes. —Você fodeu a minha vida, Konnor. Eu esperava mais de você. Eles me culpam por não ter te "segurado"... —Olhou para Elizabeth e estreitou as sobrancelhas. —Mas que porra... Os meus planos não importam? A minha vida não vale nada sem a porra de um contrato?!—
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Por favor, me ame também...
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Eu sei. Existem algumas coisas que acontecem e que dependem de mim. Mas... Por que ele estava me punindo tão severamente?Sozinha no banker, eu senti medo. Quando pensei que estava sozinha, e saí para conferir, Mary Jacobs me rendeu e entrou comigo. Ela me ameaçou com uma faça extremamente afiada e me fez fechar a porta de segurança novamente. Wictor não recebeu aquilo com bons olhos. E quem receberia? Eu facilitei a entrada de um intruso. Eu estava errada.Mas, confesso, eu gostaria de me enganar só pra não pensar no que eu pensei enquanto via ela abraçando ele. Estavam tão próximos naquela porcaria daquela moto, que os peitos dela se espremiam contra as costas de Wic. Eu quis esfaqueá-la.—A gente tem que entrar, senhorita Elizabeth-—Liza. —Corrigi, ríspida.Espremi os lábios, passando por ele como uma bala. Chris sorriu em uma expressão malígna, como se estivesse se divertindo com a minha raiva. Eu o odiava por isso....Cerca de duas horas se passaram e Wi
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Meus erros imprudentes
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Meu pecado foi tê-la beijado novamente. Os lábios de Mary Jacobs eram supreendentementes macios e maleáveis, se fundindo com os meus com extrema facilidade. Era carnudos e quentes, e eu quase desejei permanecer beijando-a por mais tempo.Ao final do beijo, olhei em seus olhos brilhantes com a promessa de desaparecer de sua vida.—Por que não é cruel comigo, como deveria ser? Estendi as mãos para ela, segurando-as para que se levantasse das pedras. —Porque sei exatamente o quanto é ruim e você não merece isso de mim. —Puxei-a para mim. —Acredite. O ar a nossa volta estava denso. Sorri, disfarçando o segundo beijo intencional. Ela expirou, descendo os ombros rapidamente.—Eu vou te deixar em algum lugar, mas onde quer ficar?—Em casa eu não posso, não com você. —Explicou, se curvando para pegar o capacete que estava no chão. —Então... Me deixe no primeiro shopping que encontrar. Eu ligo pro motorista e peço pra me buscar.—E como vai explicar a morte dos segu
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