Nadine olhou para as malas:- Você... Vai viajar?- Na verdade eu já viajei... – Sorri, sem jeito.- Para onde? – Pareceu confusa.- Para sua casa.Nadine ficou em silêncio, me estudando enquanto um ponto de interrogação parecia aparecer no centro de sua testa.- Eu preciso de ajuda. E se estou aqui, na sua porta, é porque realmente não tenho a quem recorrer.- Precisa da “minha” ajuda? – Pareceu surpresa.- Sim.Ela meneou a cabeça, parecendo incrédula:- Entre, Danna, por favor.Entrei com duas malas enquanto Nadine pegou as demais, levando para dentro do próprio apartamento. O lugar onde ela morava não era muito amplo, mas também não parecia ruim. Algo meio termo, que para mim parecia pouco por conta de minhas condições financeiras.Eu sabia que Nadine não era
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