Ao entrar na pousada, encontrei Soya, ou melhor, ela praticamente me cercou, o que me fez começar a acreditar em Belle sobre ela. Após um banho revigorante, me joguei na cama e já estava quase adormecendo quando meu telefone tocou. Corri para atender, esperando que fosse Henry, mas fiz biquinho ao ver que era um número desconhecido. — Alô, quem fala? — atendi, me preparando para desligar, pois geralmente era telemarketing oferecendo planos de forma insistente. — Alô, querida, é assim que você fala com sua avó? — sorri ao ouvir a voz doce da minha avó, meu coração se aqueceu. Já fazia dias que não a ouvia e estava com muitas saudades. — Vó, que saudades! Finalmente resolveu aparecer, pensei que tinha decidido me abandonar também. — brinquei, sorrindo, e pude ouvir sua gargalhada contagiante. — Já voltou do retiro? — Nunca abriria mão de você, chicletinha. — Sim, minha avó me chamava assim porque no primeiro ano após a morte dos meus pais, eu tinha tanto medo de perdê-la que a acomp
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