Início / Romance / Destinada ao CEO: Allan Delyon / Capítulo 21 - Capítulo 30
Todos os capítulos do Destinada ao CEO: Allan Delyon: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Hanna
Ivy me guiou até seu carro que não estava muito longe de onde estávamos, e no mesmo instante em que ela me ajudava a entrar no carro, vi quando um carro todo preto chegou aceleradamente encostando logo em seguida em frente à empresa, quem poderia ser? Um carro de polícia deveria ser sinalizado de identificação, não? O primeiro homem a sair do carro já saiu com a arma engatilhada e pronto para um ataque, ele parecia extremamente treinado para uma situação de perigo. Podia ser pela pancada forte que sofri na cabeça, mas ele me parecia muito familiar, como se eu o conhecesse de algum lugar. - Quem são? - Perguntei apontando para o carro de onde saiam mais homens tão preparados quanto o primeiro. - São os 'Justiceiros'! - 'Justiceiros'? você quer dizer que são policiais? -Perguntei ainda tentando entender. - Eles são mais que policiais, mais que a CIA, eles são os que levam justiças aos corruptos que usam
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Hanna
- Jimmy Miller é um dos comandantes da 'Punisher', você o conhece? - Não o conheço bem, mas sei que ele é o pai da Maddye! - Eu soube que ele tem uma filha mesmo, eles não se dão muito bem, ela se rebelou e fugiu de casa, uma pena você ter tido o desprazer de conhecê-la. - Allan, acha que consegue falar com ele de novo? Talvez ele saiba o paradeiro da filha e possa conseguir meus documentos novamente, sabe que isso pode significar eu ter minha vida de volta?! - Eu estava exaltada e já tinha subido uma oitava ao terminar a frase. - Hanna, não pode se estressar, lembra do que o Dr te recomendou. - Eu não ligo pro que o Dr recomendou, estou diante de uma possibilidade de ter minha vida de volta, então não me peça pra ser paciente! - Vou tentar contato com ele, mas não te garanto que haverá sucesso, porém só irei fazer isso se me prometer
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Hanna
Ver Allan agindo assim quase me fez acreditar que ele poderia estar com ciúmes de mim, mas ele não tinha motivos para isso tinha?! Eu estava com vergonha o suficiente para não conseguir encarar Allan, por isso decidi sentar em um canto com Ivy, o que foi bom, conhecê-la fora da empresa seria bom para mim, talvez fosse o tipo de amizade que eu precisava ter no momento. - Vai mesmo voltar pra empresa amanhã já? - Perguntou Ivy enquanto degustávamos uma porção que tínhamos pedido. Allan e Kallik tinham deixado o mal humor de lado e ido jogar na televisao nos deixando a sós na varanda, o que não achei ruim. - Sim, nao vejo a hora, estou quase enlouquecendo aqui nessa casa. - Eu imagino, mas se sente realmente recuperada? - Totalmente, a propósito, tiveram algum sucesso ao tentar contato com Jimmy? - Infelizmente não, ele saiu do país a trabalho, agora precisamos esperar ele retornar daqui duas semanas aproximadament
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Allan
Tinha ficado longe por cinco dias, acabava de chegar de uma missao da Punisher. Nunca imaginei que eu um dia fosse sentir tanta falta de uma pessoa em minha vida como eu tinha sentido a falta de Hanna nesses longos cinco dias. Chegava a ser difícil de mais admitir pra mim mesmo o quanto a simples presença de Hanna já era tão importante assim na minha vida, era um sentimento novo e confesso que assustador também. Ainda mais porque os meus sentimentos por ela estavam começando a ultrapassar a linha de um simples relacionamento forçado. Meu desejo era chegar e ir direto para casa pra poder vê-la, porém eu precisava me encontrar com um cliente que escolheu justamente uma casa noturna para assinar um documento. Dessa forma lá estava eu em um banco de bar de uma casa noturna com um copo de Uísque na mão, o documento assinado pelo cliente ja estava arquivado em meu celular e agora eu finalmente poderia voltar para casa. Tinha poucos minutos que m
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Hanna
Acordei no dia seguinte e o desconforto no meio de minhas pernas era a prova de que a noite passada não tinha sido um sonho. Eu tinha me entregado ao Allan e decidido seguir por um caminho sem volta. Ontem confesso que não estava raciocinando muito bem, mas agora que tinha passado o efeito do êxtase eu tinha noção da loucura ao qual eu tinha cometido. Allan era o meu lar, e agora se nossa relação se tornasse estranha, eu precisaria deixar a casa dele. Não que eu pretendesse morar ali pra sempre, mas no momento eu não tinha condições financeiras para se reerguer em outro lugar, e tinha me deixado levar pelo calor do momento e arriscado tudo. Me virei na cama e como eu imaginava, Allan não estava mais lá, eu sabia que tinha sido apenas uma noite para ele, não esperava que ele fosse me pedir em casamento depois do que aconteceu, e era exatamente isso que me apavorava. Eu já tinha me apaixonado por ele, e agora depois disso, morar na mesma casa que ele seria no mínimo estran
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Hanna
Não demorou muito ate Ivy me responder. " Me encontre na recepção, vamos almoçar " Sequei minhas lágrimas antes de sair do banheiro e retoquei a maquiagem, passei na minha recepção e peguei minha bolsa e todos os meus pertences que estavam ali, eu não pretendia voltar para a empresa mais, chamei o elevador e logo estava chegando no térreo. - Aconteceu alguma coisa? Você parece péssima. - Obrigada! Não aconteceu nada de mais, só o de sempre, Allan acabou de sair com uma garota, não sem antes a beijar na minha frente. - Eu sinto muito ppr isso Hanna, de verdade. Não dá pra tentar ajudar quem não faz por onde.- Não entendi bem o que ela disse e também não dei muita importância, chegamos no restaurante e eu estava magoada de mais para sentir alguma fome, peguei apenas um pouco de salada e carne pra não ficar com o prato vazio.<
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Allan
Quando vi Maya em minha sala confesso que fiquei um pouco atordoado, nem lembrava se Maya era mesmo o nome dela e o que ela estava fazendo ali? Ela era filha de um cliente importante, por isso eu nao podia ser grosseiro. Me levantei para cumprimentá-la com um beijo no rosto, más eu deveria imaginar que ela viraria e eu acabaria beijando seus lábios. Olhei para Hanna e seu olhar me fez se sentir um idiota. - O que veio fazer aqui na empresa? - Perguntei a Maya assim que entramos no elevador. - Eu queria te fazer uma surpresa, oras! - Ela colocou as mãos em minha gravata tentando me seduzir, más meus pensamentos estavam em Hanna, ela deve estar imaginando mil e umas coisas a essa hora, e porque eu estou preocupado com isso? Porque eu sou um idiota e posso estar começando a sentir alguma coisa por ela. Não sei o nome e nem sei explicar o que sinto. Más ontem, quando a tive toda para mim eu tive a certeza de que jamais a deixaria partir, eu já tinha essa coisa dela ser minha, não
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Hanna
Por sorte Allan não demorou muito em casa, logo consegui sair sem precisar ver ou me despedir dele. O caminho até a fazenda dos tios de Ivy se deu em silêncio, ela sabia que eu precisava desse momento e respeitou isso. Como chegamos tarde na fazenda a maioria do pessoal já estava dormindo, somente no dia seguinte pude conhecer os tios de Ivy e Margô, a senhora ao qual eu tinha sido contratada para cuidar. - Mãe essa é Hanna, a mocinha que vai te fazer companhia a partir de hoje. - Alicia era uma mulher de meia idade porém bem jovial, e sua mãe a dona Margô era uma idosa de 70 porém bem conservada, ambas exalavam elegância e modéstia. - É um prazer te conhecer Margô, quero que saiba que pode contar comigo pro que precisar. - Respondi a cumprimentando, ela sorriu em resposta parecendo satisfeita. Margô tinha 70 anos, porém era bem autossuficiente, conseguia fazer suas atividades pessoais, andava, falava e por um mo
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Hanna
- Bom Dia Margô. - Olhei para a doce senhora que ainda estava deitada e esperei sua permissão para entrar no quarto. - Entre, por favor. - Precisa de alguma coisa?- Perguntei me aproximando dela. - Eu estou bem querida, más você me parece bem abatida. - Não foi nada, eu estou bem. - Sente aqui. - Ela apontou o lado de sua cama e eu me sentei diante do seu olhar maternal. - Se quiser conversar serei uma boa ouvinte. - Obrigada Margô, não se preocupe, não posso te encher com meus próprios problemas. - Tudo bem, más saiba que pode conversar comigo se quiser. - Obrigada, vou preparar seu almoço. - Deixei um beijo em sua testa e segui para cozinha. Estava picando os filés de frangos em cubo para uma sopa, quando o cheiro forte do frango fez meu estômago revirar e tive que correr para alcançar o banheiro
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Hanna
- Gêmeos?! Tipo dois bebês?! - A minha pergunta foi um pouco idiota, más não consegui evitar fazê-la. Com um sorriso radiante Alícia confirmou meu questionamento, as lágrimas escorriam silenciosas e eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. - Por favor, não chore querida, vai dar tudo certo, eu prometo, não tem com o que se preocupar!. - Alícia tentou controlar a empolgação para me consolar. Não consegui responder ou gritar, eu simplesmente sentia as lágrimas descendo constantemente lavando meu rosto, encharcando minha camiseta e me sufocando por dentro, eu surtaria? Acho que estou no estágio da negação, nenhuma palavra conseguia sair de meus lábios pois eu não conseguia acreditar que eu, Hanna Lima estava grávida de gêmeos, de gêmeos!!! O Doutor agendou uma consulta de rotina para o próximo mês e me deu as recomendações necessárias, depois de passarmos na farmácia pra comprar as vitaminas e o Ácido fólico seguimos de volta
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