Zeynep despertou lentamente, seus sentidos voltando à consciência como se estivessem emergindo de uma névoa densa. O som suave de um monitor cardíaco e o cheiro estéril de um hospital foram as primeiras coisas que registrou. Seu corpo estava pesado, como se estivesse preso sob um peso invisível, e havia uma dor surda em sua barriga que a fez franzir a testa.Quando seus olhos se abriram totalmente, ela viu uma enfermeira ao seu lado, ajustando cuidadosamente os lençóis. A enfermeira percebeu que Zeynep havia acordado e imediatamente se aproximou, oferecendo um sorriso suave.— Olá, Zeynep. Como está se sentindo? — A voz da enfermeira era calma, quase melódica, projetada para acalmar os pacientes recém-despertos.Zeynep piscou, tentando processar as palavras. Então, como um relâmpago, a lembrança da noite anterior a atingiu. O parto, a dor, o medo... Sua mão instintivamente foi para o abdômen, que agora estava vazio, e seus olhos se arregalaram de pânico.— Minha filha... — A voz de Ze
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